Alunos da banda marcial de Ouro Verde promoveram na manhã de ontem, 17, pelas ruas da cidade, manifestação contra a administração municipal, por acreditarem que a banda do município não teria mais atividades. Revoltados e portando cartazes, os estudantes pediam respostas do Poder Executivo.
De acordo com Elaine Lourenço, chefe do gabinete da Prefeitura, tudo não passou de um mal entendido. Ela explicou que este mês, o maestro deixou a função e assumiu outro cargo público. “Estamos em fase de restruturação. Com a saída do maestro outro funcionário assumiu o cargo temporariamente e está ensaiando os alunos, no entanto, ele não é efetivo”, disse.
O maestro Claudinei dos Santos foi retirado do cargo pela própria Prefeitura, por se tratar de função comissionada, no qual esses tipos de cargos foram extintos pela administração recentemente.
Elaine informou que em breve outro maestro deverá ser contratado, mas não soube revelar mais detalhes, se seria por meio de concurso ou não. “O departamento jurídico está regularizando toda a situação”, ressaltou. Ela salientou ainda que: “Em nenhum momento foi a intenção da administração municipal desativar a banda”.
Quatro representantes da banda estiveram conversando com o prefeito Henrique Biffe após a manifestação e ele explicou a situação.
A banda marcial Walter Antonio de Souza está em formação em Ouro Verde desde 1980 e conta com cerca de 90 integrantes. A cidade tem uma característica forte com relação à música, um delas, devido ao Projeto Guri, que foi criado no município no ano de 1995 e posteriormente se expandiu para todo o Estado de São Paulo.
OUTRO LADO – A reportagem do Jornal Regional recebeu a informação do aluno e monitor da banda, Deivid Viana na tarde de ontem, que na última terça-feira, 14, o próprio maestro conversou com os alunos e afirmou que com sua saída a banda iria chegar ao fim. Deivid afirmou ainda que desde então os alunos não estão em atividades, como anunciado pelo gabinete da Prefeitura.
O monitor disse que o prefeito não estabeleceu prazo para que a situação seja regularizada. Deivid afirmou que caso uma medida não seja tomada para retomar as atividades da banda, os alunos continuarão se manifestando.