Investir em negócio próprio, se tornou uma alternativa viável nesse momento difícil da economia no País. Em Dracena, comparando 2015 com este ano, levantamento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), aponta o crescimento significativo neste setor.
O Sebrae indica que em março de 2015, havia 1.153 microempreendedores individuais (MEIs) em Dracena, número que subiu para 1.418 em março deste ano. Um avanço de 265 novos MEIs no município.
Em maio deste ano, o número de microempreendedores individuais na cidade, registrou novo aumentou e hoje totalizam 1.837 MEIs na cidade. Deste total, 973 (52,97%) são estabelecimentos fixos, 486 (26,45%), são negociantes porta a porta, postos móveis ou ambulantes.
Em locais fixos, fora da loja, atuam 149 (8,11%) empreendedores, enquanto os negócios pela internet somam 132 (7,19%) trabalhadores cadastrados no MEI, por televendas são 50 (2,72%), pelos correios, 41 (2,23%) e por máquinas automáticas, 6 (0,33%).
O microempreendedor individual é aquele que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário. Para se enquadrar nas regras é necessário ter atividade permitida, faturar no máximo R$ 60 mil por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um empregado contratado que receba o salário mínimo, ou o piso da categoria.
O empreendedor tem direito a carga tributária reduzida e faz o pagamento de carnê mensal com valores fixos durante o ano. Neste ano, os valores variam dependendo da atividade de R$ 45 a R$ 50.
NO PAÍS – Os MEIs também são responsáveis pelo aumento de novas empresas em todo o País. No primeiro trimestre de 2016, o Brasil contabilizou 516.201 novas empresas, o maior registro para o período desde 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.
O número é 7,5% maior que no primeiro trimestre de 2015, quando foram registrados 480.364 nascimentos. Em março, houve ligeira queda de 0,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 184.560.
De acordo a Serasa Experian, o aumento de novas empresas no primeiro trimestre foi puxado pelo surgimento desses novos microempreendedores individuais.
Este movimento, conforme economistas da Serasa, tem sido determinado, principalmente, pela perda de postos formais no mercado de trabalho por causa da recessão econômica, impulsionando trabalhadores desempregados a buscarem, de forma autônoma e formalizados, alternativas econômicas para a geração de renda.
No primeiro trimestre de 2016 o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) totalizou 413.555, crescimento de 14,0% sobre o mesmo período de 2015, quando 362.804 novos MEIs surgiram.
Observa-se, inclusive, um aumento crescente dos MEIs entre todas as naturezas jurídicas apuradas no decorrer dos anos. No mês de março de 2016 o número de MEIs totalizou 148.673, crescimento de 16,5% sobre março de 2015, quando 134.803 novos MEIs surgiram.
Os MEIs são a única natureza jurídica a apresentar crescimento no trimestre, enquanto as demais tiveram decréscimo. O número de nascimentos em empresas individuais apresentou queda de 13,8% no período, com 38.553 companhias nascidas, contra 44.718 no mesmo trimestre do ano anterior.
As sociedades limitadas também registraram diminuição nos nascimentos de um trimestre para outro, de 48.012 para 39.994, queda de 16,7%. O nascimento de empresas de outras naturezas teve queda de 2,9% e totalizou 24.099.