Philippe Coutinho foi escolhido pela organização da Copa América Centenário na goleada do Brasil contra o Haiti por 7 a 1, na quarta-feira, 8, à noite, como o melhor jogador em campo e recebeu o troféu pela distinção e também de presente a bola do jogo. Que ele pediu tão logo terminou a partida e ele se dirigia para o espaço reservado para as entrevistas.
“Pega a bola para mim. Quem marca três gols tem o direto de ficar com a bola”, pediu Coutinho.
Com a bola e o troféu devidamente recebidos, Coutinho entrou no vestiário e a sensação era de felicidade e de dever cumprido.
“Estava buscando o gol, poderia ter saído contra o Equador. Consegui marcar três graças também à grande atuação da equipe”, afirmou o jogador.
Ele, de todo o grupo, talvez seja o que mais fica na dele. Philippe Coutinho não chega a ser introvertido, mas tem um jeito mais contido, ainda que isso não o impeça de ser completamente integrado ao grupo.
Muito querido pelos companheiros – que o chamam de Couto -, o meia do Liverpool tem intimidade com a amarelinha desde as categorias de base, onde conquistou vários títulos, o mais importante deles o campeonato mundial Sub-20, em 2001, na Colômbia.
Em grande fase no Liverpool, onde é destaque, Coutinho parece ter encontrado na Seleção o espaço para exibir o seu futebol, ao que parece livre do entra e sai que marcava a sua passagem pelo grupo.
Coutinho não se considera ainda dono da posição e analisa o momento que vive na Copa América.
“Não fico pensando que tenho ou mereço ser titular. Aqui existe respeito, todos estão em busca de um lugar no time, e ser escalado ou não de saída é uma escolha que pertence ao treinador. No primeiro, a chance apareceu, busquei a jogada e consegui chutar bem colocado. No segundo, só completei o presente do Jonas. O terceiro foi mesmo muito bonito”, comentou Coutinho.