O preço do feijão carioquinha disparou e o preço final – nas gôndolas dos supermercados de Adamantina – tem assustado os consumidores, cujo quilo chega a custar quase R$ 10.
Segundo sites especializados em agrobusiness, a safra do feijão é sensível a diversas condicionantes climáticas. Trata-se de uma leguminosa cultivada em um clima ameno que não se adapta bem ao excesso de chuva, nem excesso de sol.
A planta precisa de tudo a medida certa, e nesse aspecto, o padrão produtivo nos três principais estados produtores de feijão sofreu variações decorrentes do clima. No Paraná, maior produtor de feijão do Brasil, choveu muito, enquanto Minas Gerais e Mato Grosso o período da safra do feijão foi marcado pelas secas.
No Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estimou quebra de 17% na produção da segunda safra de feijão, em comparação com a safra anterior. Já, em Minas Gerais, as perdas devem ser em torno de 20 a 30%.
Como a safra foi ruim, isso se reflete no preço, pela baixa disponibilidade do produto. Com menos produto no mercado, os preços sofreram elevação, o que repercutiu, de imediato, para o consumidor final.
A expectativa pela redução nos preços, se ocorrer, deve acontecer no fim de julho ou início de agosto, quando será colhida uma nova safra. Porém, tudo isso depende da situação climática nas áreas de plantio.