Caracterizadas por danças, fogueiras e bandeirinhas, as tradicionais festas juninas, cujo ciclo começa oficialmente no próximo dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio, e encerra-se no dia 29, lembrando o pescador e primeiro Papa São Pedro, traz boa expectativa aos lojistas para o aquecimento nas vendas. Roupas e acessórios típicos da época começam a ganhar destaques nas vitrines.
A gerente da Brink e Lar, Nalva Soares conta que a expectativa para as vendas em artigos juninos deste ano é grande. Desde a semana passada, vem ocorrendo vendas, principalmente de roupas infantis para meninas.
Como é de costume, com a chegada do período, escolas vão se organizam com festas que abordam o tema. As danças típicas fazem com que a procura por roupas aumentem significativamente.
Nalva salienta que há roupas a partir do tamanho 4 para crianças e também é possível encontrar roupas para os adultos curtirem as quadrilhas nas festas em família.
Para as meninas, o vestido caipira com rendas e bordados e os chapéus de palha com tranças, compõem o visual festivo. Já para os meninos, a camisa xadrez e o lenço para o pescoço e o chapéu são muitos encontrados para a data.
Enfeites como bandeirinhas compõem a decoração e também têm boa saída nesta época do ano, de acordo com Nalva.
GULOSEIMAS – Os dias com temperaturas mais amenas junto às datas festivas do período são ideias para o consumo de pratos típicos de festas juninas.
As gôndolas já estão sendo abastecidas com doces, como os de abóbora, paçocas, amendoins, pipoca, canjica, entre outros quitutes.
Para despertar o consumo, os supermercados já prepararam uma barraca que concentra os principais pratos das festas. No entanto, este ano os produtos estão mais ‘salgados’ para o bolso do brasileiro.
O gerente comercial da rede Troyano, Edilson de Camargo, explica que os produtos típicos apresentaram um reajuste de até 20% nos preços. A explicação seria a inflação acumulada do período, além do custo com a embalagem e o transporte, outro fator tendo sido a variação do dólar, que reflete nos principais produtos, como milho e amendoim.
Edilson enfatiza ainda que outro produto que sofreu um reajuste considerável foi o vinho, que devido à quebra da safra de até 70% da produção com as recentes chuvas no Rio Grande do Sul, teve impacto no aumento dos preços dos produtos derivados da uva.
Porém mesmo com a alta nos preços, o consumidor não tem deixado de levar para casa esses produtos, pelo contrário, o aumento chega a ser de 50 a 60% neste período, segundo Edilson.
A dica do gerente comercial é que os consumidores fiquem de olho nas promoções e ofertas destes produtos.
No Supermercado Ikeda a procura por pratos típicos não tem sido diferente. De acordo com o gerente Olair Montovanelli, a procura deverá continuar acentuada entre o final do mês de junho até julho, quando ainda há comemorações.
Além das festas, o inverno tem proporcionado um acréscimo nas vendas, principalmente a pipoca, combinação perfeita nestes dias de chuva e temperaturas amenas.