Quem chegava ao Campo 1 da Granja Comary na manhã de ontem, 20, se deparava com um cenário diferente. Golzinhos espalhados pelo campo, mas nada muito claro quanto ao que ia rolar no treino da Seleção Olímpica.
Depois de um trabalho na academia do Centro de Treinamento, com os fisioterapeutas Alex Evangelista e Charles Costa, e o preparador físico Marcos Sexias, os jogadores se mandaram para o campo.
Mais um rápido aquecimento já no gramado e pausa para a explicação do que seria cobrado no exercício com bola.
– Posse de bola e muita movimentação. Serão duas equipes, uma atacando e outra se defendendo. Quem tiver a posse de bola, precisa trocar 10 passes até poder fazer o gol. São permitidos apenas dois toques na bola. Na décima troca, vocês estão livres. Quem perder “paga 10” – explicou o auxiliar técnico Odair Hellamann.
Este trabalho tem mais de um objetivo, segundo a comissão técnica. Ele engloba tanto a parte física, proporcionando a alguns jogadores que estão voltando de férias o contato com a bola e o gramado, quanto a parte tática, já que introduz conceitos do estilo de jogo apresentado pelo técnico Rogério Micale.
– Quem tem a bola, precisa manter a posse, primeiro com toques rápidos para completar 10, depois com calma e sabedoria para escolher a melhor jogada para marcar o gol. O adversário precisa se esforçar para roubar, mas quando o outro time está livre para marcar o gol, não basta olhar apenas a bola, tem de cortar as linhas de passe e de chute para o golzinho, o que caracteriza a cobertura – definiu Odair Hellmann.
