A Polícia Civil, por intermédio de policiais da DIG/DISE/GOE, com auxilio de agentes do Centro de Inteligência Policial – CIP, da Delegacia Seccional de Polícia de Dracena, prendeu na manhã deste sábado (27) uma cabeleireira de 28 anos, moradora de São Paulo, quando ela ingressou para visitar o companheiro preso na Penitenciaria de Masculina de Junqueirópolis.
Durante a semana os setores de inteligência da Polícia Civil e da SAP obtiveram informação que a cabeleireira tentaria ingressar na Penitenciaria de Junqueirópolis com drogas homiziadas em seu corpo, cujo destinatário seria o seu companheiro preso naquela unidade.
Diante das informações recebidas o Centro de Inteligência Policial,em conjunto com SAP realizaram pesquisas dos dados da suspeita e sua documentação de cadastro na unidade prisional, surgindo então suspeitas de que a documentação utilizada pela cabeleireira para ingresso na penitenciaria poderia falsa.
Na manhã de hoje, os policiais civis foram acionados para comparecerem no setor de triagem da penitenciaria de Junqueirópolis, local onde a cabeleireira aguardava para adentrar na unidade. Foi solicitado a documentação que a cabeleireira apresentou, e ela negou que estava transportando drogas. Embora tenha negado a cabeleireira demostrou grande nervosismo, fato que gerou duvida na veracidade de sua versão.
No momento que foi informada que iria ser submetida ao procedimento de confirmação de sua identificação civil e encaminhada para o exame para verificação de drogas no seu corpo, a cabeleireira de imediato mudou sua versão e confessou que os documentos que portava eram falsos.
A cabeleireira foi submetida busca pessoal por agente feminina, sendo que nada de ilícito foi encontrado, também foi vistoriado o quarto do hotel onde a cabeleireira havia ficado hospedada, lá os policiais civis apreenderam dois laudos médicos em nome da mesma pessoa que em a cabeleireira apresentou o RG.
Encaminhada ao Plantão Policial de Dracena, foi colhidas as impressões digitais da cabeleireira, e em seguida enviadas ao Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt – IIRGD, do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, o que possibilitou identificação de sua real identidade e que ela já possuía antecedente criminal pela prática do mesmo crime, ou seja, uso de documento falso.
Diante da situação a Autoridade de Polícia Judiciária ratificou a voz de prisão, por concluir, que a cabeleireira violou o disposto no artigo 304 (Uso de Documento Falso), combinado com o artigo 297 (Falsificação de Documento Público) do Código Penal. A cabeleireira ficou na Cadeia Feminina de Dracena, posteriormente ser removida para a Penitenciaria Feminina de Tupi Paulista, onde vai aguardar a manifestação da Justiça.