As cidades da região com mais de dez mil habitantes, registraram em junho, saldo negativo de 173 postos de trabalho com carteira assinada, conforme aponta o balanço mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Nos municípios de circulação do Jornal Regional, com a mais de dez mil moradores, somente Lucélia e Junqueirópolis apresentaram índice positivo de contratações formais no mês de junho.
Lucélia ocupa o 68º lugar no ranking estadual na geração de empregos no mês passado com 245 contratações e 204 desligamentos, registrando saldo positivo de 41 novos postos de trabalho e Junqueirópolis, em 89º lugar, com 118 admissões, 93 desligamentos e saldo positivo de 25 postos.
As demais cidades acompanham a estatística de empregos registrados em carteira no Estado que em junho teve a redução de 0,25% dos assalariados totalizando, segundo o Caged, 29.914 demissões de trabalhadores formais.
O resultado deve-se principalmente à queda dos empregos nos setores dos serviços (-16.722 postos), da indústria de transformação (-12.462), da construção civil (-8.447) e do comércio (-6.773). Saldo negativo que superou a expansão dos empregos na Agropecuária (+14.321 novos postos).
REGIÃO – Pacaembu ocupou em junho, a 149ª posição no ranking de empregos no Estado, com 21 contratações e 22 desligamentos (saldo de –1); Panorama está na 150ª posição, com 82 admissões e 83 desligamentos (-1); Dracena ocupa o 203º lugar, com 280 contratações e 296 desligamentos (-16).
Adamantina está na 242ª posição estadual, com 194 admissões e 231 desligamentos (-37) e Tupi Paulista ocupa a 324ª colocação no Estado, com 36 admissões, 204 desligamentos (-168).
No Mato Grosso do Sul (MS), os dados do Caged apontam as cidades com mais de 30 mil habitantes, Brasilândia que possuía no ano passado, 11.903 moradores (dados do IBGE), não é incluída na relação do cadastro de emprego e desemprego.
PAÍS – Na sexta-feira, 29, de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) que indica a taxa de desocupação no país durante o trimestre encerrado em junto em 11,3%.
É um índice mais alto, comparado ao primeiro trimestre do ano que encerrou em março, que foi de 10,9%.Na comparação com o mesmo período de 2015 (8,3%), o quadro no segundo trimestre deste ano também foi de acréscimo (-3%).
A população desocupada (11,6 milhões de pessoas) cresceu 4,5 % em relação ao observado entre janeiro e março (11,1 milhões de pessoas), um acréscimo de 497 mil pessoas na procura por emprego. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 38,7%, um aumento de cerca de 3,2 milhões de pessoas desocupadas.(Com informações do Ministério do Trabalho e IBGE).