O sul-coreano Kim Woojin ultrapassou a marca dos 700 pontos na prova do tiro com arco, no recurvo de 70 metros. A classificatória do masculino aconteceu na manhã de sexta-feira, 5, no Sambódromo, local do maior carnaval do mundo.
Mesmo sob forte sol e calor, e com uma blusa de manga comprida para proteger a pele, o arqueiro foi o mais regular da prova. O atleta autografou o alvo na qual conseguiu o feito mundial e olímpico. Ele é o atual número um do ranking e bicampeão mundial (Turim em 2011 e Copenhague em 2015), tanto no individual quanto por equipes.
Woojin deixou para trás o compatriota Im Dong-Hyun, que havia feito um ponto a menos (699) na Olimpíada de Londres.
“Eu não esperava quebrar o recorde mundial. Amanhã (sábado, é mais importante do que hoje, porque vale medalha, tenho que me concentrar para amanhã. Hoje eu não posso me empolgar muito porque não valia nada”, disse o recordista na zona mista.
Aposta do Brasil na modalidade, Marcus D’Almeida (17º no ranking) terminou em 34º, com 658 pontos. Agora, ele enfrenta o norte-americano Jake Kaminski, 31º no dia e 26º melhor do mundo.
Bernardo Oliveira acabou em 45º e agora encara o australiano Alec Potts. Já Daniel Rezende pegou a pedreira: ficou em 53º e agora tem o sul-coreano Seung-Yun Lee pela frente.
Neste sábado, acontece a fase eliminatória por equipes no masculino, a partir das 9h. Por ter ficado em 11º, o Brasil vai encarar os chineses.
“A China é uma equipe muito forte, mas não é invencível. É parelha com a nossa. A gente enfrentou na Copa do Mundo e perdeu, mas foi um resultado muito parelho. É difícil, mas é possível também”, disse o técnico Evandro de Azevedo.