Aos 24 anos, com 300 gols na carreira, sendo 49 deles pela Seleção Principal, com uma medalha de ouro olímpica no peito, título de Copa das Confederações e por aí vai. Neymar tem todos os motivos para estar feliz.
Contra a Bolívia, nesta quinta-feira (6), na Arena das Dunas, ele foi enjoado. Driblou, serviu, orientou e marcou. Gol e adversário. Aliás, foi justamente esta combinação que lhe rendeu o seu gol de número 300.
A bola estava com o zagueiro boliviano, que se preparava para realizar um passe. Quando ele deu uma pequena relaxada, Neymar aproveitou e deu o bote. Em dois tempos, roubou a bola, tocou para Gabriel Jesus e se posicionou para receber de volta. Foi preciso apenas uma leve intervenção para a redonda cruzar a linha e o placar se tornar 1 a 0 para o Brasil.
É bom lembrar que esta tem se tornado uma marca do atacante. Na semifinal das Olimpíadas, por exemplo, o primeiro gol do Brasil contra Honduras saiu de um bote que Neymar deu no goleiro. Com agilidade, ele roubou a bola e balançou as redes com segundos de partida.
Para não ficar só nos gol, dribles e roubadas de bola, também foi dele a assistência para o terceiro e quarto gols do Brasil, marcados por Filipe Luís e Gabriel Jesus.
Os 300 gols de Neymar começam a ser contados a partir de 2009, quando marcou o seu primeiro pela equipe principal do Santos. Foi o terceiro da vitória por 3 a 0 em cima do Mogi Mirim. Pela Seleção, estão computados dentro destes 300 alguns feitos pelas categorias de base. Pela Principal, o primeiro saiu em 2010, contra os Estados Unidos, no primeiro amistoso após a Copa do Mundo.