A inflação de setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,08%, bem abaixo dos 0,44% de agosto e se torna o menor índice desde a taxa de 0,01% de julho de 2014. Com esse resultado, segundo o IBGE, o IPCA acumulado em 2016, é de 5,51%, abaixo dos 7,64% registrados em igual período no ano passado.
O grupo alimentos que acumulou alta de 9,11% de janeiro a agosto, apresentou a maior queda em setembro (-0,29%), acumulando alta de 8,8% no ano.
LEITE- O preço do leite que vinha subindo desde o começo do ano, caiu 7,89% em setembro e mesmo assim, acumula alta de 40,69% em 2016, a batata inglesa também teve queda significativa no mês passado, 19,24% e no ano a redução é de 8,43%. O alho teve queda de 7,45% em setembro, porém no ano, acumula aumento no preço de 23,81%.
FEIJÃO – O feijão carioca, um dos produtos que mais teve alta nos últimos meses, apresentou queda de 4,61% no preço em setembro, só que a alta no ano é de 125,67%. Já o preço do feijão-preto, caiu 3,77% em setembro, mas no ano, subiu 82,75%.
A carne também teve alta em setembro, 1,43% em setembro e queda de 0,63% no ano. O arroz é um dos produtos alimentícios que mais teve alta em setembro, 113% e no ano, já subiu 15,64%. O cafezinho também vem acumulando altas sucessivas, 2,17% em setembro e 14,07% no ano. As hortaliças subiram no mês passado, 4,42%.
Preços de artigos de residência, também caíram, -0,23%, assim como os transportes, -0,10%. As passagens aéreas, -2,39%, automóveis usados, -1,50% e a gasolina, -0,40%. Nos artigos de residência, as influências em queda vieram de TV, som e informática (1,15%) e mobiliário (-0,65%).
ALTAS – A habitação subiu 0,63% atingiu o mais elevado resultado de grupo do mês. Isto veio da pressão do botijão de gás (+3,92%), o mais elevado impacto individual no índice do mês, assim como no item carnes.
Outros itens que também pressionaram o IPCA do mês foram excursão (2,09%), alimento para animais (1,42%), calçados (1,23%), cabeleireiro (1,19%), plano de saúde (1,07%), ônibus intermunicipal (0,88%), empregado doméstico (0,87%), etanol (0,83%), emplacamento e licença (0,81%), manicure (0,69%) e telefone fixo (0,63%). (Com informações do IBGE)