Em julgamento realizado na terça-feira que passou, no Fórum de Junqueirópolis, o Tribunal do Júri acatou pedido do Ministério Público e condenou o aposentado Adilson Batista por dupla tentativa de homicídio e por ameaça.
Segundo a acusação, no dia 11 de fevereiro de 2015, à tarde, Adilson ameaçou a irmã A.B.P. e, pouco depois, fazendo uso de arma de fogo, tentou matar a sobrinha J.P.
Com a chegada da Polícia Militar, Adilson desferiu tiros contra o policial C.H.G., até que acabou alvejado na perna e acabou sendo dominado.
A Promotoria de Justiça de Junqueirópolis informa que Adilson permaneceu preso preventivamente desde o dia dos crimes e, em julgamento que durou cerca de oito horas, recebeu pena de 18 anos de reclusão, em regime fechado, pelas tentativas de homicídio, e um mês e 10 dias de detenção pelo crime de ameaça.
O julgamento foi presidido pelo juiz de direito Rodrigo Antonio Menegatti, atuando na acusação o promotor de justiça Ruy Fernando Anelli Bodini e na defesa, o advogado Arthur Bonini do Prado.
OS CRIMES – No dia 11 de fevereiro do ano que passou, por volta de 14h, na rua das Américas, após desentendimento familiar, Adilson portando uma faca ameaçou a irmã dele de morte. Em seguida armado com um revólver efetuou disparos contra a própria sobrinha, porém não a acertou.
A Polícia Militar foi acionada e Adilson então atirou contra os policiais que revidaram para contê-lo. O homem foi atingido por disparos e acabou sendo dominado e preso. Ele foi autuado em flagrante pelo delegado Victor Cangane Birolli e preso no CDP de Caiuá.