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A Alemanha está na lista de adversários que a seleção brasileira gostaria de enfrentar em 2017. Seria o primeiro jogo desde o 7×1 na semifinal da última Copa do Mundo. O desejo não tem, entretanto, nenhum tom de revanche. Até porque a comissão técnica sabe que não há como devolver o vexame de 2014. O que Tite e seu pessoal querem é colocar o Brasil diante das mais poderosas seleções. A atual campeã mundial, claro, está entre elas.
Mas não é a única. França, Espanha, Itália… O menu tem diversas opções. Como o Brasil disputa as eliminatórias para a Copa de 2018, na Rússia, tem uma overdose de partidas sul-americanas. A CBF gostaria de variar a escola de futebol dos times adversários para não “viciar” sua equipe num único estilo de jogo.
O calendário da Fifa, porém, é cruel com as pretensões brasileiras. Em 2017, haverá cinco períodos de 10 dias, reservados para jogos entre seleções: março, junho, fim de agosto e início de setembro, outubro e novembro. As eliminatórias europeias para o Mundial de 2018 têm rodadas agendadas para quatro desses cinco períodos. A Alemanha, por exemplo, fará um jogo em março, um em junho, dois em setembro e mais dois em outubro. Sobram datas para amistosos, é verdade, mas muito apertadas.
O Brasil tem programação semelhante. Enfrentará Uruguai e Paraguai em março, Equador e Colômbia em setembro, e Bolívia e Chile em outubro, todos pelas eliminatórias. O plano da comissão técnica é disputar dois amistosos em junho e dois em novembro, contra rivais fortes.
Há ainda outra janela na temporada que precisa ser definida. Pela primeira vez na história, o Brasil não participará da Copa das Confederações, o que vai permitir aos seus jogadores terem férias completas. Tite e Edu Gaspar ainda vão analisar se pretendem aproveitar esse período – o torneio será disputado entre 17 de junho e 2 de julho, com Alemanha, Portugal, Chile, México, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, e o campeão africano.
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