A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, na segunda-feira (31), a composição da vacina contra gripe que estará disponível no País em 2017. A vacina trará uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1.
A atualização das vacinas contra gripe faz parte das recomendações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir a eficácia do produto.
Todo o ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova uma nova composição da vacina Influenza que considera novos vírus circulantes no País e no mundo.
A resolução RDC 119/16, que dispõe sobre atualização das vacinas Influenza, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (31).
VACINAS INFLUENZA TRIVALENTES
Três tipos de cepas de vírus em combinação, dentro das seguintes especificações:
– um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09;
– um vírus similar ao vírus influenza A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2); e
– um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
VACINAS INFLUENZA QUADRIVALENTES
As vacinas quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter:
– um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013;
– um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09;
– um vírus similar ao vírus influenza A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2); e
– um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
VACINAÇÃO – O SUS e o Ministério da Saúde promovem, anualmente, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A ação acontece entre abril e maio. Os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres com até 45 dias pós-parto, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, trabalhadores da saúde e populações indígenas devem ir até um posto de vacinação para se protegerem contra a gripe.
PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias que são eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como formas de prevenção: lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal, entre outros.
Em caso de síndrome gripal, a recomendação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Por isso, as medidas de prevenção são tão importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, que é entre os meses de junho e agosto.
Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o serviço médico.
Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração. (Fonte: Portal Brasil, com informações da Anvisa e Ministério da Saúde)