Horas antes de os deputados começarem a discutir os projetos do pacote de austeridade, apresentados pelo Governo do RJ na semana retrasada, servidores do Estado já se concentram em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), por volta das 9h30 desta quarta-feira (16). Servidores da áreas da segurança pública e da educação exibem cartazes fazendo críticas aos projetos apresentados pelo governo. Por volta de 10h45, houve um tumulto entre os manifestantes.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que, por conta do protesto, a Rua 1° Março está interditada, na altura da Alerj e que há um bloqueio de tráfego na pista lateral da Av. Pres Antônio Carlos, a partir da Av. Franklin Rooselvelt . O desvio de veículos é feito pela Av. Almirante Barroso. Agentes da CET-Rio, GM e Polícia Militar. Os motoristas que tiverem que ir do Centro para a Zona Sul têm como melhores opções os túneis Rebouças e Santa Bárbara.

Às 15h, os deputados encaram na pauta da Assembleia dois dos projetos propostos pelo Executivo. Um deles, talvez o menos polêmico, propõe a redução salarial de governador, secretário e subsecretários. 

O outro projeto de lei reduz de 40 para 15 salários mínimos o que é considerado “pagamento de pequeno valor”. Acima disso, as dívidas do Estado com fornecedores ou pessoas podem ser pagas em precatórios.

O principal projeto propõe a redução em 30% do salário do governador, do vice, dos secretários e dos subsecretários. O outro projeto de lei reduz de 40 para 15 salários mínimos o que é considerado “pagamento de pequeno valor”. Acima disso, as dívidas do Estado com fornecedores ou pessoas podem ser pagas em precatórios.

Polícia Militar reforça a segurança na Alerj na manhã desta quarta (16) (Foto: Gabriel Barreira / G1)
Polícia Militar reforça a segurança na Alerj na manhã desta quarta (16) (Foto: Gabriel Barreira / G1)

Cerca de 500 homens da Força Nacional de Segurança vão reforçar a segurança no Rio no entorno da Alerj. O pedido foi feito pelo governador Luiz Fernando Pezão.

O prédio da Alerj foi cercado no domingo (13), poucos dias após os protestos de servidores contra o pacote de medidas do governo para combate à crise no estado. Três carros da Polícia Militar (PM) também faziam o patrulhamento na frente do edifício. A sede do Legislativo chegou a ser invadida por manifestantes há uma semana.

PMs fazem a segurança dentro da Alerj  (Foto: Leonardo Cardoso)
PMs fazem a segurança dentro da Alerj (Foto: Leonardo Cardoso)

 

Grades foram colocadas em volta de todo o Palácio Tiradentes. O custo da colocação do equipamento foi de R$ 20 mil, e o trabalho está a cargo da empresa de engenharia responsável pelo restauro das fachadas externas do complexo.

Nesta quarta, o presidente da casa, Jorge Picciani (PMDB-RJ), deve receber representantes de seis sindicatos. O encontro está marcado para as 12h.