Há seis meses, o coordenador Edu Gaspar e o técnico Tite iniciaram junto aos auxiliares Cléber Xavier e Matheus Bachi o expediente no departamento de Seleções da CBF focados em formar uma dinâmica de trabalho com responsabilidades diárias.
Dentro dessas responsabilidades, a comissão fez seu norte na observação in loco dos atletas. Logo que assumiu o cargo de técnico da Seleção, Tite viajou aos Estados Unidos em companhia de Edu para assistir a semifinal e final da Copa América Centenário.
De lá até a marca desses 180 dias, completados ontem, 20, foram 80 jogos in loco acompanhados pela comissão técnica, sendo 18 deles fora do Brasil. Além das partidas analisadas em vídeo pelo CPA (Centro de Pesquisa e Análise).
“O maior investimento da Seleção está na observação dos atletas. Observando bem, acompanhando bem suas partidas e treinos, convocaremos bem e traremos jogadores em alto nível para a Seleção”, disse o coordenador Edu Gaspar.
Além de acompanhar as partidas presencialmente, foi diagnosticado pela comissão que o goleiro – em determinado jogo – pode não ser exigido o suficiente para uma análise de seu trabalho. Por isso, os preparadores Rogério Maia e Taffarel passaram a acompanhar os treinos dos arqueiros brasileiros mundo afora.
Ao todo, em 33 dias, membros da comissão estiveram em centros de treinamento de clubes do Brasil e de fora do país, além de visitas aos treinos das categorias de base, para o monitoramento de atletas selecionáveis.