A Chapecoense começou a falar de futebol e o processo de reconstrução do clube já foi iniciado pelos novos profissionais apresentados para a reetruturação do departamento de futebol da equipe. Na coletiva de apresentação do técnico Vágner Mancini e de Rui Costa, novo diretor executivo, o discurso foi de reconstrução e confiança em “renascer das cinzas”.
“Todos estamos motivados em função dessa reconstrução. Quando algo acontece, tem de ter ação em cima disso. Quem está sentado aqui, tem o mesmo pensamento. Algumas peças não estão aqui, mas abriram portas para que outras estivessem. Talvez um pouco de dificuldade no começo, mas não pode ser desculpa. Montar time o mais rápido possível”, afirmou Mancini, que aposta em um time competitivo para 2017 e conta com o apoio da torcida
“Temos em mente que temos de ter equipe dentro de campo, mas importante ver gente capaz ao seu lado. A comunidade é forte, presente. Temos de olhar para a raiz do clube e entender os êxitos. Passar a agir, a ação é muito importante a partir de agora. São muitos campeonatos, importante montar um elenco que suporte tudo isso e seja a cara que o torcedor quer ver. Hoje a marca Chape é mundial. Quem chega hoje tem de entender isso”, disse.
Rui Costa também falou sobre o começo imediato do trabalho, já que o calendário da próxima temporada inclui a participação em grandes competições, como a Copa Libertadores da América.
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“Nós começamos a trabalhar hoje. Desafio gigantesco. Ano com competições importantes. O que já conversamos é que temos de ter processo ágil. Vai demandar mobilização nossa. Perfil de atleta, condições do mercado, chegou a hora da verdade, que medida vai se concretizar que seja interessante para nós. Temos de ter um elenco até superior ao que tinha aqui. A ideia é a partir de hoje traçar perfil de atletas”, disse o novo diretor executivo, que fala em manter a identidade da equipe, acostumada a elencos sem grandes estrelas, mas adaptá-la aos novos desafios.
“Temos um perfil estabelecido com a história desse clube. Não podemos perder isso de vista, é a maior identidade, mas temos também outros desafios. Isso está sendo avaliado. Tempo tem de ser aliado nosso”, explicou.