O governador Geraldo Alckmin esteve em Dracena no último sábado, 14, para realizar a entrega do laticínio a Associação dos Produtores Rurais de Dracena (APRD), pelo Programa Microbacias II da Secretaria da Agricultura.
Após a solenidade política, o governador concedeu entrevista coletiva à imprensa local e regional. Ele falou sobre a repercussão das duas mortes de detentos da Penitenciária de Tupi Paulista, ocorridas na última quinta-feira, 12.
De acordo com Alckmin, os presos que se envolveram nas duas mortes já está sendo requisitada na Justiça ação, para que eles sejam removidos para o regime disciplinar penitenciário. “Quem comete crime no regime prisional é movido imediatamente ao regime disciplinar de segurança máxima, independente da motivação de briga interna ou vingança”, disse.
Conforme os dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a Penitenciária de Tupi Paulista abrigava ontem, 16, 1.714 detentos, sendo que a capacidade máxima é de 844 presos, o dobro da população carcerária.
Segundo o governador, o Estado de São Paulo é quem mais investe no sistema carcerário, no qual abriga 233 mil presos nas penitenciárias paulistas.
Questionado sobre a superlotação e do déficit de vagas das penitenciárias da região do Oeste Paulista, Geraldo Alckmin disse que dois novos presídios estão prestes a serem entregues. “Duas unidades prisionais estão com datas marcadas para serem inauguradas no começo de fevereiro, uma na cidade de Votorantim e a outra em Icém”.
Alckmin salientou também que 17 unidades prisionais no Estado de São Paulo estão em fase de construção. “Queremos zerar presos em cadeias e distritos policiais” concluiu.
A reportagem do Jornal Regional questionou a SAP sobre o número de presos assassinados no presídio masculino em Tupi Paulista. Segundo o órgão, durante o ano de 2015 houve um homicídio na unidade e em 2016 foram cinco casos.