Nesses dias de temperaturas mais altas, a procura pelas praias e piscinas tende a aumentar. Muitas mulheres descuidam da higiene e da secagem dos maiôs e biquínis, o que pode ocasionar alterações no equilíbrio da flora vaginal. Outros hábitos como: o uso prolongado de protetores de calcinha, absorventes, desodorantes íntimos e duchas vaginais, em excesso, também contribuem para o desequilíbrio da flora vaginal desencadeando algum tipo de corrimento.
Além desses hábitos desfavoráveis que predispõem ao desequilíbrio da flora vaginal, o corrimento também pode estar associado a infecções ou a doenças sexualmente transmissíveis.
A ginecologista e obstetra Dra. Luci Carla Pereira Cuchereave explica que toda mulher tem secreção vaginal e isso é normal. O volume da secreção pode variar em determinadas situações, como no período da ovulação, na excitação sexual, durante a gravidez e até mesmo em decorrência do estresse emocional. Porém, é preciso identificar a diferença entre a secreção vaginal e o corrimento uma vez que este é doença e precisa, sim, de tratamento.
“A secreção vaginal não coça, não arde, não tem cheiro a ponto de incomodar e é transparente ou branca, fluida” orienta.
De acordo com a Dra. Luci Carla, a diferença entre a secreção e o corrimento está na alteração do volume, da cor e do odor. As mulheres devem estar atentas a alguns sintomas, como: coceira; ardor; vermelhidão; dor e ardor ao urinar; dor pélvica, alteração da cor do conteúdo vaginal e dor durante a relação sexual.
Ao notar um ou mais sintomas, é importante procurar ajuda médica. O corrimento vaginal não tratado pode levar à infecção do colo do útero e em casos mais graves, comprometer a fertilidade.
SERVIÇO – A Dra. Luci Carla Pereira Cuchereave – Ginecologista e Obstetra – atende em Dracena, na Clínica Rio Branco, na Rua Visconde do Rio Branco, 1615. O telefone é: (18) 3822- 1395.