A Polícia Civil do Estado de São Paulo faz orientações à população para ficar atenta a não cair em golpes. Esta semana numa ação entre as Polícias de São Paulo e Mato Grosso foi desarticulada uma organização criminosa que agia dentro e fora dos presídios na prática dos delitos de extorsão e estelionato (falso diretor clínico de hospital extorquindo parentes de pacientes; falso membro do MPF-Ministério Público Federal, em fiscalização a prefeituras; falso sequestro e falso parente em apuros).
A operação de terça-feira, 31, representou intensa atuação conjunta das policiais civis e, além da produção de provas para o avanço das investigações. O objetivo principal foi a interrupção da incessante prática criminosa que, somente nos últimos quatro meses, lesou mais de 800 pessoas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal. (Com informações Polícias Civil dos Estados de São Paulo e de Mato Grosso)

 

Veja como se dá os golpes, segundo a Polícia Civil.

GOLPE DO MÉDICO DE UTI:
-Desconhecido se identifica pelo telefone como sendo diretor clínico de Hospital;
-Normalmente não dispõe de conhecimento técnico científico sobre tratamentos médicos e, por isso, menciona exames absurdos.
-trabalha com a fragilidade da família que tem um parente internado.

COMO EVITAR:
-Desconfie de qualquer pedido de dinheiro pelo telefone proveniente de Hospitais. Contrate eventuais exames diretamente em uma clínica ou hospital.
-Em caso de telefonema procure confirmar os nomes de todo o corpo clinico e retorne imediatamente a ligação para o Hospital pelo número do telefone que você dispõe, nunca ao número fornecido pelo interlocutor.
-Não deposite quantias em contas de desconhecidos.

FALSO RERESENTANTE DO MPF-MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL OU CGU-CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO:
-As vitimas são Secretários de Educação de Municípios;
-Interlocutor se identifica como sendo membro do MPF ou da CGU;
-Normalmente não dispõem de conhecimento técnico jurídico ou contábil sobre eventuais convênios do Município e, por isso, conta com as informações da própria vítima e dos funcionários da pasta.
-trabalha com a hipótese de que a fiscalização causará algum tipo de prejuízo às vítimas.

COMO EVITAR:
-Desconfie de qualquer fiscalização por meio de telefone;
-Em caso de telefonema procure confirmar os nomes dos funcionários e entre em contato com o responsável pelo órgão ou instituição;
-Lembre-se que funcionários públicos não podem solicitar ou exigir dinheiro;

FALSO SEQUESTO:
-Desconhecido se identifica como sequestrador;
-Não sabe com quem está falando e não dispõe de qualquer informação.

COMO EVITAR:
-Mantenha a calma e não mencione nome de qualquer familiar que você imagina ser a vítima;
-Em caso de telefonema procure ganhar tempo e entre em contato com o familiar.
-Nunca deposite quantias em contas de desconhecidos.
-Não acredite que ele está lhe observando. Na verdade o golpista sequer sabe chegar a sua cidade.