Na manhã de quinta-feira (23), o prefeito Juliano Bertolini esteve em Buritama (SP) para prestigiar a cerimônia de lançamento da obra de aprofundamento do pedral de Nova Avanhandava com o intuito de melhorar e aumentar o transporte na hidrovia Tietê-Paraná.
Acompanhado do Secretário de Governo e Ações Estratégicas, Onivaldo Cavallari, e do Presidente da Empresa Municipal de Saúde, Marcos César de Souza, o prefeito acompanhou os pronunciamentos do governador Geral Alckmin, do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e do deputado federal, Evandro Gussi.
Com investimentos previstos de R$ 181,5 milhões, os trabalhos retirarão mais de 700 mil metros cúbicos (m³) de rochas ao longo de 10 quilômetros do rio, garantindo uma profundidade de pelo menos três metros, contribuindo para a navegabilidade da hidrovia mesmo em períodos de baixa incidência de chuvas e beneficiando diretamente os estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que utilizam o rio Tietê-Paraná para vazão de grãos e outros insumos, em direção ao Porto de Santos. A previsão de conclusão das obras é agosto de 2019.
“A melhora da hidrovia Tietê-Paraná é essencial para o escoamento da produção de em direção ao porto de Santos”, salientou o prefeito Juliano. “Essa obra trará ganhos para toda uma região, em especial ao oeste paulista, pois diminuirá os custos de transporte e tornará os nossos produtos ainda mais competitivos”, completou Bertolini.
Ainda, foram entregues ao deputado Evandro Gussi pedidos de verbas para as áreas de saúde, agricultura familiar e infraestrutura urbana.
TIETÊ-PARANÁ – A hidrovia Tietê-Paraná é considerada uma via fundamental para o escoamento da produção agrícola dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais. De acordo com o relatório da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que demonstra o desempenho do setor no último ano, a hidrovia alcançou uma evolução significativa. Registrou um aumento de 36% do volume de cargas mesmo após o período de crise hídrica, ocorrido entre os anos 2014 e 2016, transportando mais de 6 milhões de toneladas de produtos e insumos.