O goleiro Bruno foi apresentado ontem, 14, à tarde como jogador do Boa Esporte. Em sua primeira coletiva, houve muita confusão entre os repórteres e a diretoria do time de Varginha-MG, que queria impedir perguntas não relacionadas ao futebol. Os jornalistas confrontaram e as fizeram mesmo assim, mas o jogador se recusou a responder.
“Não vou responder essa pergunta”, disse, ao ser questionado se achava que merecia vestir novamente a camisa de um time de futebol após ser condenado em 2013 pelo assassinato e esquartejamento de Eliza Samúdio, sua ex-namorada.
“Também não vou responder essa pergunta”, voltou a reclamar, ao ser perguntado se achava que era um bom exemplo para as crianças que vão ao estádio assistir futebol.
Nas vezes em que se propôs a responder, o arqueiro, que assinou por dois anos com o Boa, reclamou da cobrança que sofre por ter sido condenado à prisão por homicídio.
“Estou muito feliz pela oportunidade dada. As pessoas às vezes cobram muito de uma pessoa pelo que acontece no passado”, discursou.
Bruno se recusou a responder perguntas a respeito das acusações de assassinato e esquartejamento de Eliza Samúdio.