A passeata ontem, 28, de manhã, nas ruas e avenidas de Dracena em protesto contra as reformas da Previdência Social, trabalhista e contratações terceirizadas, reuniu cerca de 50 participantes, conforme informações da Polícia Militar que acompanhou a manifestação.
A maioria, representantes dos Sindicatos dos Empregados do Comércio (Sindcomércio), dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), da Saúde (Sindsaúde) e dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos da Região.
A passeata teve acompanhamento de carro de som e os participantes portavam bandeiras e faixas em protesto contra as reformas em andamento no Congresso Nacional, em Brasília. Encerrou na Praça Arthur Pagnozzi, em um ato público.
A manifestação em Dracena foi pacífica, ao contrário do que ocorreu nas capitais, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, onde houve registros de confrontos com a Polícia Militar.
ESCOLAS- Nas quatro escolas estaduais de Dracena, Isac Pereira Garcez, 9 de Julho e Julieta Guedes, as aulas, ontem, no período da manhã, ocorreram normalmente. Professores, funcionários das secretarias e direção compareceram.
Somente na EE Alfredo Machado, conforme a direção da escola, as adesões foram de 98% dos professores e as aulas foram suspensas, inicialmente no período da manhã. Porém ainda de acordo com a direção, o dia sem aula será reposto.
SINDICATOS-O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Dracena, Sergio Manoel, avaliou como positiva a mobilização. “Apesar da pouca participação, o objetivo foi alcançado, a mensagem contra as reformas como estão sendo feitas, em Brasília, foi transmitida tanto para a população como aos funcionários do comércio que estava aberto”, enfatiza Manoel.
Conforme Manoel, a quantidade de participantes não foi o mais importante e, sim, as presenças das lideranças sindicais que levaram à população a insatisfação com o que está sendo proposto nas reformas. Acentuou ainda que a mobilização vai continuar, principalmente, na Câmara Federal e nas eleições de 2018.
“Precisamos evitar que os políticos corruptos continuem ocupando cargos públicos”, afirmou, concluindo que nas reuniões preparatórias para a manifestação, houve participações de nove sindicatos da região que não puderam comparecer ontem, sexta.
FÓRUM- Os servidores do Fórum de Dracena também aderiram aos protestos e realizaram, em frente ao prédio, ato em apoio ao Movimento Greve Geral e contrário às reformas da Previdência e Trabalhista, informou o escritório regional da Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris), de Dracena.