Os consumidores que precisam comprar medicamentos para tomar regularmente terão que “engolir” os remédios amargos e agora, com peso no bolso, devido ao reajuste nos preços que variam de 1,36% a 4,76%, conforme publicado ontem, 31, pelo Diário Oficial da União, em resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
Em Dracena, não poderia ser diferente. De acordo com o farmacêutico responsável de uma drogaria da cidade, Nicolau Pereira de Souza, os preços dos medicamentos não tiveram reajustes ainda. “A previsão é de 3% a 4,6%, após o anúncio feito hoje (ontem).” disse.
Ainda segundo ele, uma vez ao ano é feito o reajuste nos preços dos remédios, sendo no terceiro ou quarto mês. Conforme Nicolau, não houve aumento de procura nas compras por clientes na drogaria, devido ao anúncio dos reajustes dos medicamentos.
Segundo o farmacêutico responsável, os remédios mais vendidos são os genéricos, para tratamentos como diabetes e hipertensão. “Varia de mês para mês, a compra pelos medicamentos”, explica Nicolau sobre os preços mais em conta para os consumidores.
“Já tem previsão de reajustes, os fornecedores estão com a tabela atualizada, a partir de hoje (ontem), a compra de medicamentos, será pelo preço novo” disse o proprietário e farmacêutico responsável Danilo Lapenta, sobre os reajustes que serão repassados aos consumidores.
Ainda segundo Lapenta, desde a indústria e fornecedores, até chegar às drogarias e farmácias, os preços não são aumentados na totalidade do porcentual. “Não passa de 2%. Todo o ano é em média de 2 a 4%” disse o farmacêutico sobre os reajustes nos preços anuais.
Conforme Danilo, apesar do anúncio nos reajustes dos remédios, não houve um aumento significativo de clientes nas compras por esses últimos dias. “Está dentro do normal, porque ninguém estoca remédios.” disse.
CMED E SINDUSFARMA – A publicação de ontem, 31, no Diário Oficial da União, em resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou os índices do reajuste em torno de 1,36 a 4,76%.
Em nota, o Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), que os reajustes nos medicamentos não repõem a inflação passada, no acumulado de 12 meses pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).