Se na Libertadores o Palmeiras vem de duas vitórias com gols no último lance, no Campeonato Paulista o time também ganha, mas sofrendo menos. Para Eduardo Baptista, até agora o estilo de jogo de sua equipe tem casado melhor com os adversários do Estadual e é esta a cara que ele espera ver no jogo de hoje, 16, contra a Ponte Preta, pela primeira semifinal do Paulistão.
Diante do Peñarol (URU), especialmente no primeiro tempo, o Palmeiras teve dificuldades para finalizar diante de um time que marcou bastante – e bateu. Contra a Ponte Preta, o técnico prevê o adversário usando contra-ataques, mas dando mais espaço para o Palmeiras, dono da melhor campanha do Estadual, jogar. E para ter sucesso a receita do comandante é trabalhar com velocidade e atento para evitar ser pego desprevenido.
“A Ponte, por mais reativa que seja, com a bola vai procurar jogar. Não é viril como o Peñarol, vamos ter espaço para circular, então nosso jogo está melhor para o Paulista, estamos nos adaptando melhor do que na Libertadores, onde temos pontos a evoluir. Para o Paulista estamos em bom nível”, analisou.
O caminho para o sucesso diante dos uruguaios foi dar amplitude ao time com Willian e Dudu pelas pontas e deixar Guerra aproveitar-se dos espaços no meio. Com toques rápidos, o venezuelano ditou o ritmo no triunfo por 3 a 2. Ainda desgastado, o camisa 18 não está confirmado, mas deve jogar.
“Temos de manter a posse, aguda, rodar a bola contra um time que se fecha bem, com velocidade, fazer a bola girar rápido e ficar atento a contra-ataques, que é a principal arma da Ponte Preta”, acrescentou.
Sem vencer a Macaca há cinco partidas, o Palmeiras venceu pela última vez no Moisés Lucarelli há quatro anos, pelo Paulista de 2013. Para encerrar o jejum e chegar em vantagem para a volta, dia 22, no Allianz Parque, Eduardo quer repetir a maior parte do time que venceu na quarta pela Libertadores. A principal dúvida está entre usar Jean ou Fabiano na lateral direita.