Uma ação integrada entre a Polícia Civil do Estado de São Paulo por meio da Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau (CPJ), Polícia Federal de Foz do Iguaçu-PR e a Polícia Nacional do Paraguai possibilitou a remoção da advogada Marcela Antunes Fortuna para o Estado de São Paulo, após sua prisão pela Polícia Nacional do Paraguai.
A advogada é investigada pela Polícia Civil do Estado de São Paulo que em novembro de 2016 desencadeou a operação policial Ethos para investigar grupo criminoso, no qual uma das células era comandada pela advogada.
Segundo relatório da Polícia Civil, Marcela era denominada pela organização como gestora da célula “R” e desde a operação mudou-se com a família para o país vizinho, onde permaneceu até ser presa por suposto envolvimento em roubo a uma empresa de valores, na Ciudad Del Este, no Paraguai.
Essa ação foi concluída em duas etapas. As autoridades paraguaias expulsaram a presa a pedido dos delegados de polícia brasileiros e no segundo momento houve a remoção de Marcela Antunes Fortuna para o Estado de São Paulo, para que, doravante, permaneça à disposição da 1ª Vara Judicial de Presidente Venceslau-SP, em que há mandado de prisão preventiva contra a indiciada.
A presa permaneceu por uma hora no plantão da Polícia Civil de Presidente Venceslau, onde foi interrogada, negando participação do roubo e optou pelo silêncio quanto às perguntas relacionadas à operação Ethos.
Ela foi incluída no sistema penitenciário por meio da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, às 23h, desta quinta-feira, 4.
Participaram da ação, 15 policiais civis (2 delegados de Policia e 13 policiais civis de outras carreiras) e 4 viaturas, sendo uma da CPJ de Presidente Venceslau, 1 do GOE de Presidente Venceslau e 2 do GOE de Presidente Prudente.