A Pousada Bom Samaritano, de Dracena, através do seu presidente Antônio Botasso, comemora a conquista do ‘Programa Recomeço’. É uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo para ajudar os dependentes químicos, principalmente os usuários de crack, oferecendo tratamento e acompanhamento multiprofissional ao paciente e aos seus familiares. As ações são coordenadas entre as Secretarias Estaduais da Saúde, da Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento Social e facilitam o acesso ao tratamento médico e apoio social e, quando necessário, a internação dos dependentes em centro de referência, incluindo comunidades terapêuticas e moradias assistidas. O trabalho também é integrado com o Poder Judiciário, com a participação do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil, que acompanham os trabalhos e os casos que precisam do apoio ou interveniência destes organismos.
Antônio Botasso conta que a vinda do programa para a Pousada se deu após um longo período de muito trabalho de toda equipe da entidade assim como da intervenção política, através do deputado estadual Aldo Demarchi por meio do ex-vereador dracenense Francisco Rossi.
Em agosto de 2016, Rossi encaminhou ofício ao deputado Demarchi solicitando atenção ao pleito da Pousada Bom Samaritana quanto à inclusão no Projeto Recomeço. No dia 18 de abril deste ano, o deputado encaminhou carta a Rossi dando conta de que havia recebido, em março, a informação de que a Pousada havia sido incluída no Programa Recomeço, conforme o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro.
Antônio Botasso explica que desde o mês de março, a Pousada já começou a receber a verba de R$ 1.350 por dependente que integra o programa. “Temos 20 dependentes químicos que estão fazendo tratamento a partir do Programa Recomeço. Em abril também já recebemos o montante. Estamos muito satisfeitos e agradecidos por tal benefício”.
A Pousada Bom Samaritano assiste atualmente cerca de 30 homens dependentes químicos. O presidente da entidade lembra que mensalmente recebe a visita de membros da Febract – Federação Brasileira de Comunidades terapêuticas – para verificar como está sendo desenvolvido o trabalho. “O que precisa ser corrigido corrigimos porque prezamos muito pelo trabalho idôneo que realizamos”, conclui Botasso.