O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, defendeu, em Tóquio, no Japão, que a redução da taxa básica de juros, a Selic, vai contribuir para a retomada do crescimento da economia brasileira. Ele participa desde ontem (7), até amanhã (9), da Reunião Bimestral de Presidentes de Bancos Centrais do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e de encontros com investidores institucionais.
De acordo com os apontamentos que o presidente do BC apresenta em Tóquio, a redução da Selic, complementada por outros esforços políticos, vai ajudar na recuperação da economia brasileira.
Reformas e ajustes geram confiança
Para Golfajn, várias reformas e ajustes aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco associada à economia brasileira. Ele citou as reformas da Previdência, a trabalhista e a da educação, além do teto dos gastos públicos.
O presidente do BC lembrou que a Selic caiu de 14,25% ao ano, em outubro de 2016, para 11,25% ao ano na última reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom), em abril deste ano.
O presidente do Banco Central reforçou que o ritmo de cortes na Selic depende da estimativa de extensão do ciclo de ajustes na Selic e da antecipação dos cortes. Por sua vez, essa antecipação de cortes depende da evolução da atividade econômica, de fatores de risco e das expectativas para a inflação.
Na agenda de hoje (8), Goldfajn participa de reunião com executivos da Asset One, da Mizuho Securities e da Teneo Partners.