Diz um trecho do hino do Palmeiras que o clube tem na arquibancada uma “torcida que canta e vibra”. Talvez a letra escrita pelo maestro italiano Antonio Sergi, em 1949, nunca tenha sido tão atual para definir a identificação e o fanatismo do palmeirense, principalmente nos jogos em casa.
Nesta quarta-feira, 17, o time de Cuca entra em campo para abrir as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Internacional, às 21h45 (de Brasília), na arena, local onde tem colecionado resultados expressivos nos últimos anos.
Reinaugurado em novembro de 2014, o estádio alviverde foi palco das conquistas da Copa do Brasil de 2015 e do Brasileirão de 2016. Além dos títulos, o moderno complexo multiuso ajudou a equipe a construir uma identidade forte como mandante.
A última derrota em casa ocorreu em julho do ano passado – 1 a 0 para o Atlético-MG, pelo primeiro turno do Brasileirão do ano passado. De lá para cá, são 22 partidas de invencibilidade, com 17 vitórias e cinco empates no período.
Além dos quase dez meses sem derrota na arena, o Palmeiras defende um retrospecto positivo em mata-mata: apesar de ter sido eliminado em casa da Copa do Brasil do ano passado e do Paulistão de 2017 em casa (por culpa dos resultados anteriores), o time alviverde não foi derrotado no local em jogos eliminatórios – são dez vitórias (Botafogo-SP, Santos, Sampaio Corrêa, Cruzeiro, Internacional, Fluminense, Santos, São Bernardo, Botafogo-PB e Ponte Preta) e dois empates (ASA e Grêmio).
Assim como já ocorreu em 2015 e 2016, o Palmeiras é o dono da segunda melhor média de público do Brasil até o momento – são 30.570 torcedores por jogo contra 30.884 pessoas por partida do São Paulo. Mas pesa a favor dos alviverdes, em uma possível tomada de liderança do ranking, o fato de continuar na Libertadores e na Copa do Brasil, enquanto os tricolores disputam somente o Brasileirão até dezembro.
Outro fato que mexe com os palmeirenses está no banco de reservas. Empolgados com o retorno de Cuca, torcedores compareceram em grande número no último domingo para prestigiar a reestreia do comandante – muitos com a calça vinho “da sorte”.
E o treinador defende ótimo retrospecto na arena: são 83,3% de aproveitamento, somadas as duas passagens (17 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota em 22 jogos).
Para o duelo contra o Internacional, a expectativa é de bom público mais uma vez.