Em seu segundo dia de viagem a Israel e à Palestina, o presidente Donald Trump visitou à Cisjordânia ocupada. Em Belém, ele se reuniu com o presidente palestino, Mahomoud Abbas. Trump reafirmou sua intenção de mediar um acordo de paz definitivo entre palestinos e israelenses.
Trump e Abbas caminharam juntos por tapete vermelho nas proximidades do palácio sede do governo palestino, participaram de uma cerimônia de execução dos hinos nacionais dos Estados Unidos e depois tiveram uma conversa reservada por cerca de 20 minutos.
Em declarações à imprensa após o encontro, em Belém, ambos condenaram o ataque de ontem à noite em Manchester. E Trump se ofereceu novamente para mediar um acordo definitivo de paz entre Israel e Palestina. Ele disse quer vai fazer tudo o que puder para que a paz seja alcançada.
“Já falei com o presidente israelense, Reuven Rivlin e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. E eles estão prontos para trabalhar nisso. E estou aqui para ajudar. Paz é uma escolha, e o Estados Unidos estão aqui para apoiar e fazer este sonho possível”, afirmou.
Abbas ponderou e disse que está pessimista por alguns aspectos, e otimista por outros. Ele afirmou que para alcançar a paz há alguns pontos difíceis na negociação até agora, como a divisão dos territórios israelenses e palestinos, bem como o reconhecimento do Estado Palestino.
Mas frisou estar otimista com o fato de que ambos os países: Estados Unidos, Israel e Palestina têm um alvo em comum, que é combater o terrorismo de grupos extremistas.
Enquanto o encontro entre os dois líderes acontecia, em Belém, centenas de manifestantes marcharam, em um protesto pacífico, carregando fotos dos prisioneiros palestinos em greve de fome há 37 dias.
Os palestinos pediram ajuda dos Estados Unidos para pressionar Israel a dar melhores condições aos presos palestinos e a reconhecer os direitos políticos da Palestina.
Após a reunião com Abbas, Donald Trump visitou o Memorial do holocausto, erguido em Jerusalém para lembrar os 6 milhões de judeus mortos pela Alemanha nazista.
De mãos dadas com a primeira dama, Melania Trump, ele depositou uma coroa de flores para homenagear as vítimas. Em um breve discurso disse que o holocausto foi “a hora mais escura da história e o crime mais selvagem cometido contra Deus e seus filhos.”
A comitiva presidencial americana embarca à tarde para Roma, e deve chegar à Itália no começo da noite.
O país já se prepara com reforço na segurança. Ruas do centro histórico e a Praça São Pedro, no Vaticano foram fechadas, perto dos locais em que o presidente americano irá visitar. Amanhã ele será recebido pelo Papa Francisco.