“E disse o Senhor a Moisés: Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho israelita me pertence, não somente entre os homens, mas também entre os animais. Então disse Moisés ao povo: festejem esse dia em que vocês saíram do Egito, da terra da escravidão, porque o Senhor os tirou dali com mão poderosa. Não comam nada fermentado” (Êxodo 13:3). Finalmente Faraó, pelo poder de Deus, deixou o povo de Israel sair do Egito. Agora o povo precisava se preparar para um novo tempo obedecendo alguns princípios divinos antes de atravessarem o Mar Vermelho: a consagração dos primogênitos; a festa dos pães asmos e a lei acerca dos primogênitos. 

Os pais e aqueles que eram proprietários recebem ordens para que todos os primogênitos dos homens e dos animais Lhes fossem separados, em virtude de Deus ter livrado e salvo da morte todos os primogênitos de Israel. O Senhor deu ordens para que a festa dos pães asmos fosse observada anualmente, assim que Israel entrasse na Terra Prometida: “Durante sete dias comam pão sem fermento e, no sétimo dia façam uma festa ao Senhor”. (Êxodo 13.6)
Mais tarde esta festa os faria lembrar do arrependimento e sinceridade encontrados na vida daqueles que verdadeiramente seguem a Cristo:“Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade” (I Coríntios 5.8). O fermento, nas Escrituras comumente simboliza o pecado. O arrependimento sempre acompanhao homem que crê em Jesus, o Cordeiro de Deus.
“Quando Faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto” (Êxodo 13.17). Deus não guiou o povo pelo caminho mais curto, que passava pela terra dos filisteus, pois disse: “Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito”. Deus levou o povo a dar a volta pelo deserto. Muitas vezes nos sentimos no deserto também quando, apesar de conhecermos o poder de Deus, o sofrimento nos tira a percepção da presença e do amor de Deus. O cuidado de Deus com o povo, indicando, não o caminho mais curto, mas o melhor caminho é o mesmo que Ele tem para nós hoje.
“Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los…” (Êxodo 13:21). A coluna nos recorda da presença de Deus em nossas vidas, nos guiando o tempo todo pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito. Mesmo no deserto ou fora dele, Deus nunca nos abandona.

*Pastor presbiteriano