Ontem, 1º, Diego Lugano iniciou o seu último mês de contrato com o São Paulo. E não deve esperar uma definição tão cedo. Em meio à tentativa de reforçar e enxugar o elenco de Rogério Ceni para o segundo semestre, a diretoria já não tem tanta pressa em definir se fica ou não com o ídolo.
Os dirigentes se recusam a colocar o uruguaio como um assunto de segundo plano, até porque o técnico e os jogadores já o encheram de elogios recentemente. Mas o posicionamento é de que ainda há um mês para resolver a questão.
O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, sabe que seria importante definir o caso o quanto antes. Por isso, não está descartada a possibilidade de encaminhar um desfecho, positivo ou não, nos próximos dias. Mas, por enquanto, a diretoria trata de questões como a busca exatamente por um zagueiro (fez proposta para tirar Cleber, do Santos) e para contratar Fernando Bob, volante da Ponte Preta.
Além disso, a janela de transferências internacionais está prestes a abrir. Existe a expectativa de negociação do zagueiro Rodrigo Caio, que está na mira do futebol italiano (a Inter de Milão é a principal interessada), e na caça a reforços pedidos por Ceni, como um meia. Assuntos que também atrapalham o foco em Lugano.
Publicamente, Leco já se posicionou ao indicar que considera Lugano um jogador caro. Pode ser um recado ao atleta, que não pretende se aposentar. É fato que, se aceitar uma redução salarial, facilita a permanência no clube em que é ídolo.
O elenco, por sua vez, já faz votos para a permanência do jogador de 36 anos, que vem sendo decisivo nos bastidores em meio à turbulência que o São Paulo enfrentou recentemente com três eliminações em menos de um mês – em campo, também teve papel importante como titular na vitória sobre o Avaí, na semana passada, a primeira do time no Campeonato Brasileiro.