Começou a Era Dorival Júnior no São Paulo. O primeiro ato do novo treinador foi uma reunião de aproximadamente 15 minutos com elenco (incluindo jogadores que estão no Reffis), diretoria e comissão técnica, no gramado do CT da Barra Funda.
No centro de uma roda, ele gesticulou e comandou a palavra a todo momento. O Tricolor é o 19º colocado do Brasileirão, com 11 pontos, e não vence há sete partidas. O próximo duelo será com o lanterna Atlético-GO, quinta-feira, no Morumbi.
Depois do papo, o elenco do Tricolor foi dividido. Os reservas foram para o campo, e os titulares na derrota por 3 a 2 para o Santos, domingo, na Vila Belmiro, fizeram regenerativo na piscina do CT.
Entre eles estava Rodrigo Caio, cujo futuro é incerto. O zagueiro é alvo do Zenit, da Rússia, e o São Paulo não pretende negociá-lo. Porém, se a multa de 18 milhões de euros (R$ 67,8 milhões) for paga, o jogador poderá sair contra a vontade do clube.
No campo, Dorival, o filho e auxiliar Lucas Silvestre, o preparador físico Celso Rezende e o analista de desempenho Leonardo Porto trabalharam com os reservas.
Cueva, sequer relacionado por Pintado para o San-São, treinou normalmente. O antigo auxiliar não faz mais parte da comissão técnica do futebol profissional e poderá trabalhar em Cotia, na base.
Dorival incentivou os atletas com palavras e palmas. Ele acompanhou de perto o trabalho físico e, depois, técnico, em campo reduzido, supervisionado por Lucas e Leonardo.
Gilberto, em recuperação de dores no joelho esquerdo, trabalhou no campo. Wellington Nem (lombalgia) e Maicosuel (em trabalho de reequilíbrio muscular) ficaram no Reffis. Denis (tendinite no ombro esquerdo) também trabalhou internamente.
Depois da atividade, o treinador conversou por algum tempo com Wesley, seu jogador no Santos e no Palmeiras, e Bruno. O Tricolor terá mais dois dias de treinos com Dorival antes da estreia do técnico, diante do Atlético-GO.
Por Alexandre Lozetti e Marcelo Hazan, São Paulo / Globo Esporte. com