Atualmente, Donald John Trump é um dos homens mais verdadeiros a que a maioria das pessoas pode ter acesso. Dê poder a alguém e saberá quem ele é! A velha máxima se afirma com maestria nos dias atuais. Trump tem vários poderes dos quais a valoração capitalista nos reserva. O dinheiro, a fama e o cargo que ocupa. No caso específico dele, ser verdadeiro não é sinônimo de ser correto. Suas ações são verdadeiras pelo pensamento que as impulsiona. Suas ações não são corretas pelas consequências que ocasionarão.

Diferentemente da maioria maciça dos políticos, os quais encobertam querências de lobo em ações de cordeiro, Trump age com a mais pura verdade. E ele não está sozinho nessa linha de raciocínio. Vendeu seu peixe e só está no cargo político mais respeitado do mundo devido aos votos obtidos (senão em maioria, pelo menos suficientes). A democracia estadunidense legitimou seu falso terceiro poder. Logo, suas ações, além de demonstrarem sua triste verdade, são a verdade de uma corrente de pensamentos de uma nova ordem mundial.
Tais atitudes nos levam a várias indagações: aonde isso tudo nos conduzirá? Quais legados estaremos deixando para nós, para nossos filhos e para a sequência de descendentes que estão por vir? Desde que Trump fora eleito, o mundo inteiro está assustado. Sua política é baseada na xenofobia, nacionalismo e protecionismo. Seu exibicionismo prega que o norte-americano deva ser exemplo pros demais povos. Tudo pelo dinheiro. Pensamento este análogo ao de Hitler, para com o povo ariano. Há tempo estamos vivendo um catastrófico Holocausto. Os endinheirados em desfavor dos endividados.
O dinheiro, por si só, faz o homem morar num castelo e, mesmo assim, o leva à ruína. Não o castelo, mas o homem. Pois o castelo servirá de morada a novo homem pré-ruído. Já o homem não aguenta sequer ouvir a verdade que o silêncio interna o revela. Durante o período em que estiver com a faixa e a caneta presidenciais, as ações de Trump jogarão, assim como uma tacada indefensável no baseball, a verdade do capitalismo na cara do mundo, que vive sufocado pela hipocrisia.
Não que o dinheiro não seja necessário ao homem. Para nossa subsistência, o é. À funesta subsistência do ego, também! Mas será que o poder aquisitivo leva à evolução espiritual após uma passagem de felicidade plena mundana? Esses poderes do capitalismo não nos levarão a lugar algum melhor do que este que fingimos vivermos. A tendência é aproximar-se de nós o trilho de faísca cujo barril de pólvora são os nossos valores.
Jesus, mesmo paupérrimo, foi a personalidade mais poderosa e encantadora que temos notícia da existência. Ensinando que a maior riqueza do homem é o sentimento de amor ao próximo e a Deus sobre todas as coisas. Não amor a posses! A atualidade representa que nos guiamos pelo capitalismo. Oposto aos ensinamentos pregados por Deus mediante os messiânicos. O maior castelo que podemos arquitetar é o que está dentro de nós!
Ora, como mudarmos isso, se tudo à nossa volta parece anexo ao cordão umbilical do capitalismo? O primeiro passo é a meditação, fechando-se os olhos mal acostumados e enxergando a essência das ações com os olhos da alma. Trump traz uma verdade que, embora doída ao ego, será libertadora. O fato é que não há mal de onde não se possa extrair o bem. Vamos enxergar a verdade de Trump & Company Ltda. Necessitamos enxergar nossa triste realidade visando crescermos. Não em capital; mas, sim, em essência. À nossa libertação, o dinheiro jamais será detentor de poder!

*Escritor