A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (23), em Presidente Prudente, um rapaz, de 20 anos, por envolvimento na morte de uma adolescente, de 15 anos, que foi encontrada em uma estrada rural, em Álvares Machado, no dia 30 de junho. Esta foi a segunda fase da operação “Nodus”, que visa elucidar o homicídio da jovem. No total, já são cinco as pessoas presas e que possuem indícios de autoria. A previsão é de que o inquérito seja concluído em até 15 dias.

Conforme o titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Pablo Rodrigo França, a primeira fase da operação foi deflagrada no dia 25 de julho. Na data, estavam entre os detidos uma moça de 18 anos, dois homens – de 30 e 38 anos – e um rapaz, de 18 anos, que na época do crime era menor e assim responderá. Os envolvidos eram “amigos” da vítima.

O grupo continua no sistema prisional e teve, também nesta quarta-feira (23), sua prisão prorrogada por mais 30 dias. O delegado ainda explicou que a primeira fase da operação foi “adiantada”, pois os indivíduos planejavam uma fuga e para evitar o sumiço do grupo, houve a ação.

O rapaz, de 20 anos, já foi indiciado e encaminhado ao sistema prisional. Contra ele há provas testemunhais e técnicas, segundo informou França, já que as investigações estão em uma fase “mais madura”.

De acordo com o titular da DIG, nenhum dos detidos confessou a participação no crime, mas há indícios de autoria que colocam os cinco detidos, em algum momento, na cena do crime.

 

Na primeira fase, materiais foram apreendidos para confrontamento com os que foram utilizados para amarrar a vítima (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Na primeira fase, materiais foram apreendidos para confrontamento com os que foram utilizados para amarrar a vítima (Foto: Stephanie Fonseca/G1)

Caso

No dia 30 de junho a adolescente foi encontrada morta em uma estrada rural, em Álvares Machado, nua e amarrada. O corpo da vítima apresentava sinais de agressão física – socos ou tapas – no rosto e uma análise realizada no exame necroscópico indicou que a jovem manteve relações sexuais antes de morrer, entretanto, não foi a óbito em decorrência do ato.

A motivação da prática do homicídio, de fato, ainda não foi divulgada pela polícia, mas “tudo leva a crer que foi um crime vinculado a ciúmes”.