Há quase três meses da chuva de granizo que atingiu a cidade de Dracena e danificou residências e órgãos públicos, como as Unidades Básicas de Saúde Albert Sabin, no Jardim Alvorada, e Eduard Lígeris, no Jardim Santa Clara, estas ainda prosseguem interditadas e sem atendimentos aos munícipes.
Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura de Dracena, os atendimentos para a população na Unidade Básica de Saúde Albert Sabin tem previsão de retorno daqui a 90 dias e na Unidade Básica de Saúde Eduard Lígeris, em 120 dias.
Ainda segundo a prefeitura de Dracena, nessas duas unidades de saúde são atendidos por mês, em média, cerca de 800 pessoas no Albert Sabin e 700 munícipes em consultas médicas na UBS Eduards Lígeris, além das visitas domiciliares que são realizadas pelos agentes comunitários de saúde e outros procedimentos de enfermagem.
Diante da interdição dos atendimentos nos dois postos de saúde, devido aos estragos causados pela chuva de granizo nas estruturas dos prédios, os pacientes dos postos de saúde “Albert Sabin” e “Eduard Lígeris” estão sendo atendidos no horário das 7h às 17h, no Centro de Saúde I “Takashi Enokibara” e na unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF), “Dr. Arthur Vieira de Rezende” no Jardim Brasilândia, respectivamente.
Chuva de granizo
No dia 19 de maio, a chuva de granizo causou danos nas estruturas nos postos de saúde, como no telhado e vidraças, ocasionando a entrada de água de chuva nas lajes e no interior dos prédios e também, infiltrações nas paredes, sendo a mais crítica na UBS Eduards Lígeris, uma vez que será preciso ser feito a correção na estrutura da laje de entrada.
Ainda conforme a assessoria de Imprensa da Prefeitura de Dracena está em fase de abertura de processo licitatório para a compra de materiais e da empresa especializada que irá realizar os reparos nos danos causados nos dois postos de saúde atingidos e até o momento não estão orçadas as obras.
População
A equipe de reportagem do Jornal Regional esteve no bairro Jardim Alvorada, na proximidade do Posto de Saúde Albert Sabin, para ouvir os munícipes sobre a falta de atendimento no local.
Conforme uma moradora de 60 anos, que sofre de pressão alta há três anos, a mesma utilizava a Unidade de Saúde para verificar e medir a pressão, e também para consultar e pegar receita de medicamentos para controlar a doença.
Ainda segunda a munícipe, devido os atendimentos a população do bairro e adjacentes terem sido remanejados para o Centro de Saúde I “Takashi Enokibara”, o deslocamento até o Postão é um dos transtornos a serem enfrentados.
Segundo a moradora do bairro Jardim Alvorada, famílias que moram próximas ao Posto de Saúde Albert Sabin reclamam também do deslocamento que tem que ser realizado até a igreja São Judas para retirar o litro de leite pelo programa “Viva Leite” que atende famílias em vulnerabilidade social e alimentícia.