Mais uma semana triste pelo terrorismo islâmico na Europa que não tem fronteiras nem limites, mas tem uma agenda que os Europeus teimam em não reconhecer. Em 2004 os Espanhóis tiveram seu pior ataque terrorista numa composição ferroviária com centenas de mortos e feridos. O terror fundamentalista justificou no seu porta-voz, o canal de notícias do Qatar ‘Al Jazeera’, pela participação dos espanhois no conflito do Iraque, como membro da OTAN, numa coalizão com Ingleses, Franceses, Italianos, Holandeses, Alemães e outros países em menor escala. A Espanha então se rendeu aos islãmicos e saiu da coalizão no Iraque. Não foi uma atitude muito corajosa da nação que até hoje se vangloria de ter expulsados os muçulmanos na época dos ‘Reis Católicos’, Fernando de Aragão e Isabel de Castela.
A Espanha ‘ganhou’ 13 anos de paz. A imigração muçulmana nos últimos anos via Marrocos dobrou os islâmicos do país para acima de 4% da população. A maioria dos autores dos dois atentados desta semana na Espanha (um abortado pela policia local após informações de serviços de inteligência de outros países… que sabemos quais são…) eram de nacionalidade marroquina. Coincidência?
Falemos de um jornalista britânico, autor de livros sobre o Islã e a Europa, Douglas Murray. Em Julho deste ano num painel transmitido pela televisão. “Europe on the Edge” (A Europa no limiar’), ele defendeu sua posição de que o verdadeiro problema da Europa hoje é a imigração muçulmana e sua inerente crença de que o Alcoorão tem que ser seguido á risca, pois é a palavra divina dita ao Profeta Maomé. Uma recente pesquisa mostrou que 50% da comunidade muçulmana Inglesa não informaria à polícia membros do Isis entre eles e 66% também não informariam membros em atividades extremistas. Desculpas são sempre dadas que o problema é de falta de inserção dos mais jovens na sociedade, com altas taxas de desemprego, entretanto, o apelo do extremismo do Alcoorão ( ou sua interpretação como dizem alguns) é algo difícil de ser ignorado, segundo Murray. https://www.youtube.com/watch?v=uPCh-i3dM5c
Em Maio de 2015, Murray num programa de debates da TV Bloomberg em New York, foi claro: O Islã não é uma religião de paz. Corajoso, pois quem ataca o Alcoorão e o Profeta geralmente ganha uma ‘Fatwa’, o decreto religioso emitido por Imãs (cléricos muçulmanos) que ordena e enobrece quem ‘eliminar’ o ‘infiel’. Não existe algo semelhante nas religiões judaico-cristãs, principalmente a glorificação dos que forem ‘bem sucedidos’ nesta missão ou em qualquer outra contra quem professa outras crenças religiosas. https://www.youtube.com/watch?v=WtaVVrs1vXM (com legendas em português)
Em uma outra entrevista na BBC com uma deputada do Parlamento da Suécia, Murray mostrou que na realidade a afirmação de Trump era correta. O governo Sueco tenta esconder, mas desde que abriu as portas para a imigração islâmica, o índice de violência, principalmente estupros, cresceu exponencialmente no país. Existem hoje na
cidade sueca de Malmo, cinco ou seis locais que abrigam a comunidade muçulmana onde a própria polícia tem receio de entrar! O mesmo se aplica em Marselha na França, em Amsterdã na Holanda e em algumas cidades inglesas.
Um principe Saudita em viagem com sua ‘entourage’ na França quer uma praia fechada ao público pois estes não respeitam as ‘shaharia’, as leis do Alcoorão. As muçulmanas francesas querem o direito de usar a burka (vestimenta que cobre todo o corpo e a face) nas Universidades. Entretanto na Arábia Saudita a seita oficial Waabi é a mais extremista do Oriente Médio (é oficial desde que apoiou a familia Ibn Saud a se tornar o clã dominante no país). Não permite que ocidentais no país deem as mãos em shopping centers, nas praias ou as mulheres possam guiar ou andar com a cabeça descoberta. Sua escolas religiosas (madrassas) pregam incessante ódio e destruição ao Ocidente, aos EUA e Israel.
Por que o terror islâmico é um problema que surgiu apenas recentemente? Em 1970 o barril de petróleo valia US$ 1,21 evoluindo para em 2012 ‘apenas’ US$109,50 gerando suficiente capital internacional nos países árabes para sustentar o terror islâmico global. E o acordo é claro: as monarquias absolutistas do Golfo, patrocinam desde que seus regimes não sejam atacados. Não é teoria da conspiração. Tirando a luta também milenar de xiitas e sunitas, não há registro de terror islâmico em qualquer país do Golfo. Coincidência?
Trump pode ser um tresloucado, irresponsável que na maioria das vezes age com o fígado em vez da cabeça. Mas tem argumentos e fatos recentes a seu favor no caso da restrição à imigração islâmica até quando os EUA e os países de origem tiverem um sistema eficiente de detectar extremistas ou terroristas.
Porque a Espanha foi alvo do Isis? Não está envolvida no Iraque, na Síria ou no Afeganistão nem possui política anti-imigração islâmica. Foi alvo porque representava o Ocidente, os inféis que evoluiram com a revolução industrial, o livre mercado e a tecnologia de ponta – tudo que o Islã perdeu desde que dominava o Mediterrâneo no século XV. É triste ver que o conquistador de Jerusalém, Salah al-Din (Saladino) ainda é o grande nome islâmico, mais de cinco séculos passados.
Resumindo, os políticos europeus nos bastidores endossam as posições de Murray como já lhe confessaram, mas públicamente por interesses comerciais (petróleo) e políticos (comunidades islãmicas locais) isentam os países que incentivam o terror e as comunidades locais que o abrigam. E se recusam a admitir que temos hoje em dia um conflito religioso entre o Islã e o Ocidente (incluindo a Rússia onde o pior ataque terrorista islãmico ocorreu na escola em Beslam em 2004 com 385 mortos, boa parte crianças).
Acender luzes em prédios públicos, velas e flôres nos locais das chacinas, vários minutos de silêncio em eventos esportivos – são todas homenagens louváveis. Mas que não modificarão uma vírgula do problema pois os recipientes pouco se importam enquanto a verdadeira batalha for escondida debaixo do tapete.
O pior infelizmente está por vir. Murray avisou na Universidade de Cambridge em 2012: O Irã nuclear, cortesia de Obama, Kerry, Franceses, Russos, Ingleses, Suecos – todos interessados nos bilhões de dólares iranianos que a eliminação das sanções produziu. (resta a esperança da reação de Israel…). https://www.youtube.com/watch?v=3dBzslDdQ_g
A próxima van num resort europeu poderá ter um artefato RDD portátil (bomba, mix nuclear e convencional) com impressões digitais dos aiatolahs…
Roberto Musatti
Economista (USP) e professor das Faculdades Reges.