O destilado de cana tem origem no século 16 em solo brasileiro. É tempo para caramba fazendo cachaça, né?
Como você deve imaginar, de lá para cá, a bebida vem se reinventando e moldando seu estilo de acordo com o tempo em que vivemos.
Se antes a cachaça era branca e feita apenas do bagaço da cana, hoje o destilado tipicamente brasileiros se diversificou.
São versões envelhecidas, toques gourmet e estilo premium. Estas cidades brasileiras são algumas das principais responsáveis por essa transformação e a enorme diversidade.
Pronto para a viagem?
Foto: Divulgação/Cachaça Leblon
1. Ouro Preto (MG)
Por seu Ouro Preto, por ser em Minas Gerais. A cidade não poderia faltar na nossa lista. A cachaça está para Ouro Preto como o vinho está para Bordeaux, na França. No Centro Histórico da cidade, o que não faltam são opções de alambiques locais e restaurantes que estão acostumados a fazerem uma ótima mistura entre gastronomia e cachaça. Os rótulos vão desde cachaças de fabricação própria até marcas tradicionais do estado.
Foto: Raquel Mendes Silva
2. Paraty (RJ)
Paraty e a cachaça têm uma longa história de amor. A cidade carioca produz a bebida desde a época colonial. Até hoje, os visitantes podem conhecer muitos alambiques históricos localizados na região e provar algumas das opções de cachaça feitas na cidade.
Foto: Leandro Neumann Ciuffo
3. Ivoti (RS)
Com cachaças orgânicas certificadas e consagradas do Brasil, a cidade pode se orgulhar de ter tido uma cachaça produzida localmente como a bebida original da Copa do Mundo 2014. Ivoti é o principal centro da cachaça do sul do nosso país. Um dos alambiques mais conhecidos por lá foi construído em 1948 e se tornou uma das primeiras agroindústrias a receber o selo de agricultura familiar do Brasil, com cachaças que já acumulam 35 premiações.
Foto: Divulgação
4. Dracena (SP)
Se você nunca pensou na cachaça como uma bebida premium, é hora de rever seus conceitos. Em Dracena, é possível encontrar o destilado de cana acompanhado de um frasco de ouro comestível de 23 quilates. A bebida é inspirada na história do Rei Midas, que transformava tudo que tocava em ouro. Se na mitologia o toque de ouro era uma maldição, no alambique ele se transforma em uma verdadeira bênção para o paladar.
Foto: Divulgação
5. Salinas (MG)
Em Salinas não há apenas um local para visitar. A cidade possui mais de 20 alambiques – e o número aumenta para 45 quando consideramos toda a região. Muitos destes locais são abertos à visitação e prometem ser uma verdadeira aula sobre a bebida – da sua fabricação ao consumo. A cidade também é responsável pela produção de cerca de cinco milhões de litros de cachaça artesanal por safra.
Foto:Eric Gaba
6. Betim (MG)
É em Betim, em Minas Gerais, que fica uma mistura de Alambique e Parque Ecológico. No local, é possível visitar o Museu da Cachaça, que conta a história da mais brasileira das bebidas. Além disso, a produção local é realizada de forma sustentável, resultando em um produto delicioso sem causar danos ao meio ambiente. Partiu?
Foto: Reprodução
7. Patos de Minas (MG)
Mais uma cidade mineira que não poderia estar de fora dessa lista. É em Patos de Minas que fica localizada a Destilaria Maison Leblon, que produz a Cachaça Leblon. O produto usa apenas o coração da cana em sua produção, fazendo desta uma cachaça premium. Criada em Patos de Minas e inspirada no bairro carioca que leva no nome, a cachaça é produzida para o mundo, sendo presente em mais de 30 países.
Desde 2013, a empresa leva anualmente um grupo de 30 a 40 dos melhores bartenders do eixo Rio-São Paulo para conhecer sua produção e aprender mais sobre cachaça. Este ano, o evento aconteceu entre os dias 17 e 19 de setembro, pouco após o Dia Nacional da Cachaça, comemorado em 13 de setembro.
Durante a visita, os bartenders foram guiados por Carlos Eduardo, master destiller da marca. Mais de 30 profissionais participaram da visitação, que incluiu uma visita ao canavial e o acompanhamento de todos os processos da destilaria. Entre os convidados estavam Alex Mesquita embaixador global da Cachaça Leblon; Jessica Sanchez, do Vizinho Gastrobar; Lelo, do Mixxing; Zulu, do Grupo São Bento e Raiz; Mateus Cunha, do The Juniper 44º; e José Ronaldo, do Frank Bar.
Adivinha se eles não amaram a experiência?