Lionel Messi colocou no papel ontem, 25, a renovação de contrato com o Barcelona até junho de 2021. O acordo havia sido anunciado pelo clube em julho passado, mas o longo período sem a assinatura levantou rumores na imprensa espanhola sobre o seu futuro. A pequena novela, portanto, teve final feliz para os catalães.
Segundo comunicado do próprio Barça, a multa rescisória está estipulada em € 700 milhões (R$ 2,7 bilhões), protegendo o clube de qualquer investida de interessados. O valor é mais de três vezes maior do que a cláusula de Neymar (€ 222 milhões), que se mudou para o Paris Saint-Germain na última janela.
Quando o contrato acabar, Messi terá 17 anos de time principal do Barcelona, além de ultrapassar duas décadas completas no clube – ele chegou em 2000, aos 13 anos, para atuar nas divisões de base, e deve se despedir com 34 anos. É possível que este seja o seu último contrato no Barça.
Se não renovasse até 30 de dezembro, Messi estaria livre para assinar um pré-contrato com outras equipes, ainda que fosse improvável imaginá-lo deixando o Barcelona de graça.
Pelo clube, Messi está empatado com Andrés Iniesta como o maior campeão, com 30 títulos. Ele ainda marcou 523 gols em 602 jogos oficiais, sendo o grande artilheiro do Barça e também do Campeonato Espanhol.
Aos 30 anos, Messi também vive ótima fase na atual temporada, com 16 gols anotados em 19 jogos desde agosto. Depois de começar no banco de reservas contra a Juventus, quarta-feira, pela Liga dos Campeões, é provável que ele seja titular diante do Valencia, domingo, no confronto entre líder e vice do Espanhol – o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real às 17h45 (de Brasília).