A dona de casa Célia Regina de Oliveira entrou em contato com a redação do Jornal Regional no fim da tarde de quarta-feira (22) para reclamar sobre a falta de fornecimento de medicamente controlado (primidona – cápsulas) para o marido Silvio Luiz Salvador Costa, 46 anos, que tem epilepsia, pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com Célia, o marido faz uso de 180 cápsulas por mês (6 cápsulas ao dia) e não pode ficar sem tomar a medicação de que faz uso há 23 anos pelo SUS.
A dona de casa explicou que a cada dois meses passa na Saúde Mental para obter a receita médica do medicamento que é tarja-preta. Na sexta-feira (17), passou pela Saúde Mental e de posse da receita, foi até o Centro de Saúde Dr. TakashiEnokibara quando recebeu a informação de que não haveria verba para comprar a referida medicação e, desde então, Luiz está sem tomar as cápsulas uma vez que, segundo a família, eles não têm condições financeiras de comprar o remédio.
OUTRO LADO – A reportagem entrou em contato com assessoria de Comunicação da Prefeitura que enviou nota a seguinte nota. “Primeiramente, a Secretaria Municipal de Saúde e Higiene Pública informa que os medicamentos do RENAME (Relação de Medicamentos Essenciais) não estão em falta no município.
Quanto a reclamação do munícipe, de fato, este paciente já foi ajudado pela Secretaria Municipal de Saúde e Higiene Pública de Dracena, conforme triagem social feita por um assistente social do município, entretanto, o cidadão exige que o medicamento seja manipulado em uma farmácia específica da cidade e com cápsulas transparentes.
Além do mais, a farmacêutica do Centro de Saúde I esclarece que esse medicamento não consta na lista de Relação de Medicamentos Essenciais, sendo uma medicação à parte.
Portanto, levando em consideração os fatores acima descritos, e ainda a difícil situação financeira em que a Prefeitura se encontra, a Secretaria tem ordem para autorizar apenas a compra de medicamentos essenciais (que constam na lista do RENAME), pelo menos até o final deste ano de 2017.