Um dos três homens presos por envolvimento na morte da radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, que desapareceu após dar carona a um homem desconhecido, confessou ter entrado em um grupo de WhatsApp com a intenção de roubar e matar a jovem, segundo informações da polícia de São José do Rio Preto (SP).
Os suspeitos foram presos em três bairros da zona norte da cidade na madrugada desta sexta-feira (3). Kelly desapareceu na tarde de quarta-feira (1°) e o corpo foi encontrado nesta quinta-feira (2), em um córrego entre as cidades de Frutal e Itapagipe, em Minas Gerais.
O corpo é velado desde o início da madrugada em Guapiaçu, onde Kelly morava com a família, e o horário do enterro ainda não foi divulgado.
Os três suspeitos foram levados para a central de flagrantes de Rio Preto por volta da 1h da madrugada. Imagens das câmeras de segurança de um pedágio da rodovia que liga os estados de São Paulo e Minas Gerais, ajudaram a polícia a encontrar os suspeitos.
“As fotos que obtivemos na concessionária foram determinantes para localizar os suspeitos” afirma o subtenente LuíS Ferreira, da Polícia Militar.
Jonathan Pereira do Prado, que confessou o latrocínio, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária desde março deste ano.
O corpo de Kelly Cadamuro foi encontrado em um córrego entre as cidades de Frutal e Itapagipe, em Minas Gerais, com sinais de estrangulamento. Ela sumiu durante uma viagem de Rio Preto a Itapagipe, onde mora o namorado. Kelly viajou acompanhada de um rapaz desconhecido que pediu carona em um grupo de caronas no WhatsApp.
Segundo a família disse à polícia, ela fez o último contato quando parou para abastecer o carro em um posto localizado na BR-153.
Durante a madrugada desta sexta-feira, os suspeitos foram levados para a cidade de Frutal, onde seguem as investigações.