Avizinha-se o Natal e, em razão disso, multiplicam-se os encontros festivos com colegas de serviço ou de escola, reuniões de atuais e antigos colegas de faculdade e, em especial, as reuniões de pessoas da família, algumas das quais há muito não se veem nem conversam entre si.
Sejam os que irão reunir-se gente de posses modestas ou indivíduos abastados, uma preocupação central de quem organiza o encontro diz respeito àquilo que nele será comido e bebido. É muito bom que tal cuidado exista. Há filhos que esperam pela oportunidade de voltarem a saborear a macarronada que a mãe preparava para os almoços de domingo; a costela, assada durante muitas horas, que coroava o churrasco preparado pelo pai ou fantástica sobremesa que era a especialidade de uma das irmãs.
Nunca se esqueça, porém, que a coisa mais importante de qualquer reunião familiar, de amigos de trabalho ou da vizinhança ou de contemporâneos de colégio ou faculdade é o clima de harmonia, de satisfação pelo reencontro, de genuína alegria por constatar que as pessoas de sua estima continuam a gozar de boa saúde — ou se recuperaram de um problema físico ou psicológico que as atormentou meses a fio. São essas condições, em boa parte imateriais, que farão dos eventos de Natal e ano-novo,ocasiões de grande contentamento, que ficarão na lembrança de todos, ou instantes que cada um buscará esquecer o mais prontamente possível.
Ao preparar uma reunião desse tipo, cuide para que ninguém traga para a mesa as malquerenças, os antagonismos mal resolvidos, a inveja em relação ao outro. Tais sentimentos destroem, pela base, o acolhimento, a mútua estima e a alegria dessas celebrações que, de um modo ou de outro, deitam suas raízes no amor e na fraternidade que o Aniversariante, tantas vezes esquecido, pregou e viveu.
“É melhor um pedaço de pão seco na tranquilidade do que uma casa cheia de banquetes e com brigas.”
Provérbios 17:1
Nov Bíblia Pastoral
*Jornalista. geraldo.bonadio@gmail.com