O coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, disse nesta terça-feira que a entidade vai aguardar com calma o desfecho e as decisões do Paris Saint-Germain sobre o tratamento da lesão sofrida por Neymar, que precisará passar poruma cirurgia no quinto metatarso do pé direito. Edu disse, inclusive, que neste momento não é possível descartar a convocação do camisa 10 para os amistosos contra Rússia, dia 23 de março, e Alemanha, dia 27. Nesta terça-feira, a CBF anunciou o adiamento em dez dias a divulgação da lista dos convocados, para 12 de março. A relação seria apresentada nesta sexta-feira.
– Temos de esperar o Paris se posicionar (se Neymar será convocado). O Neymar tem a lesão, precisamos saber se vai operar e só depois disso vamos tomar as decisões – afirmou Edu, que participa do Congresso técnico da Fifa em Sochi.
Neymar sofreu uma entorse no tornozelo e uma fissura (fratura incompleta) no quinto metatarso do pé direito no último domingo, no clássico contra o Olympique. O GloboEsporte.com apurou que o jogador optou por realizar uma cirurgia, que adiaria seu retorno aos gramados para maio – mas o PSG diz que ainda não há uma decisão tomada sobre qual procedimento adotar.
Desta forma, Edu Gaspar deixou claro que os próximos passos serão todos determinados pelo PSG e pela equipe que cuida do atleta.
– O responsável pelo Neymar é o PSG. O que podemos fazer é acompanhar o que o Paris vai nos passar. O Lasmar (Rodrigo Lasmar, médico da Seleção) está lá acompanhando para que possamos ter as informações que precisamos. A relação sempre foi assim e vamos acompanhar. A decisão é do PSG e do Neymar – frisou o coordenador, que descartou a possibilidade de a equipe médica da seleção brasileira sugerir algum tipo de tratamento.
Com o adiamento da convocação da seleção brasileira, outros atletas lesionados também serão observados pela equipe do técnico Tite. Além de Neymar, o zagueiro Marquinhos, o lateral-esquerdo Marcelo e o volante Fernandinho estão machucados. Já o atacante Gabriel Jesus retornou a jogar no último domingo, depois de quase dois meses de afastamento.