Para driblar as altas temperaturas nessa época do ano, muitas mulheres recorrem às praias e piscinas. Porém, é fundamental não descuidar da higiene íntima correta e da secagem de biquínis e maiôs em razão da maior incidência de candidíase no verão.
A ginecologista e obstetra dra Luci Carla Pereira Cuchereave explica que o calor e a umidade favorecem o aumento do fungo – cândida albicans – que provoca a doença. “O fungo está presente em várias partes do corpo e a candidíase aparece quando há um desequilíbrio no sistema imunológico”.
De acordo com a médica, os sintomas da doença são: coceira intensa na vulva e na vagina, ardência e inchaço. “As pacientes também sentir dor ao urinar ou ardência no ato sexual. Também pode aparecer um corrimento esbranquiçado, sem odor” esclarece.
A ginecologista pontua que a candidíase não é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) ainda que o fungo possa chegar à vagina durante o ato sexual (o que abrange o sexo oral). Por outro lado, a médica alerta para a maneira correta da limpeza com papel higiênico. “A dificuldade para evacuar aumenta a quantidade de fungos na organismo e a limpeza incorreta traz riscos de contágio, portanto, após evacuar, o papel higiênico deve ser passado sempre da frente para trás”, reforça.
A dra Luci Carla Pereira Cuchereave pontua, ainda, que a higiene íntima deve ser feita com sabonete neutro, e enfatiza cuidados, como: secar bem o corpo no verão, evitar o uso de absorventes diários, desodorantes íntimos, duchas vaginais e optar por calcinhas de algodão.
Ao notar um ou mais sintomas, é importante procurar ajuda médica. O ginecologista é profissional indicado para fazer o diagnóstico clínico e o tratamento, o Ministério da Saúde não recomenda a automedicação. (Fonte: Assessoria Dra. Luci Carla Pereira Cuchereave – CRM-SP 125.325).