A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a dupla proteção nas relações sexuais, isto é, a pílula anticoncepcional e o preservativo. Nos casos das mulheres com vida sexual ativa e regular, a ginecologista e obstetra Dra Luci Carla Pereira Cuchereave atenta para a importância da prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e de cada paciente buscar o melhor método contraceptivo de acordo com as orientações do ginecologista de sua confiança.

A médica reforça que a pílula do dia seguinte só deve ser usada numa emergência, não como recurso anticoncepcional rotineiro. “Por possuir uma quantidade grande de hormônios, atrelada ao excesso de álcool pode trazer danos ao organismo”, explica.

 O contraceptivo de emergência deve ser utilizado somente em último caso, por exemplo, quando a camisinha estoura no momento da ejaculação ou quando a mulher se esquece de tomar a pílula anticoncepcional durante dois, três dias e só se lembra no momento do coito.

A pílula pode evitar uma gravidez indesejada e não deve ser considerada como substituta da pílula convencional. (Fonte: Assessoria Dra. Luci Carla Pereira Cuchereave – CRM-SP 125.325).

 

ORIENTAÇÕES

– Não se deve fazer de seu uso um hábito nem tomar mais que uma dose por mês

– A distribuição da pílula do dia seguinte sem receita médica no SUS foi liberada pelo Ministério da Saúde no ano passado, quanto mais precoce for o uso do medicamento depois do ato sexual, maior será sua eficácia

 – O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. É importante ressaltar que a eficácia é maior nas primeiras 24 horas

 – Possíveis efeitos colaterais: náuseas e vómitos

  – Não pode ser usada por mulheres com distúrbios de coagulação e outras doenças