Ontem, o líder regional do PR, José Lira, esteve em Dracena visitando lideranças políticas, parceiros de trabalho e instituições. Ele estava acompanhado dos vereadores Kielse Munis (PMN) e Higor Tossato (PDT).

José Lira é advogado, foi funcionário da Companhia Energética de São Paulo (CESP) por 28 anos e gerente geral do jurídico da empresa no período de 1999 a 2010. Durante sua atuação no jurídico da CESP, no ano de 2009, assinou um acordo com o Ministério Público Federal, representado pelo procurador Luís Roberto Gomes, e com o Ministério Público Estadual, representado pelo procurador Nelson Bugalho, no valor de R$ 119 milhões por conta dos impactos ambientais provocados pela inundação do lago Porto Primavera.

De acordo com Lira, o valor da multa seria destinado ao fundo dos interesses difusos lesados – um fundo federal previsto na lei de ação civil pública – e poderia ser utilizado em qualquer região do País, quando ele teve a ideia de que o referido dinheiro deveria ser aplicado nos locais em que ocorreram os danos, compensando os municípios afetados pela inundação.  Ainda de acordo com Lira, esse modelo quebrou paradigmas e se transformou em parâmetro para a formulação de futuros acordos.

O líder explicou que o acordo assinado com o MPE e o MPF possibilitou a destinação de R$ 20 milhões para o Hospital do Câncer de Presidente Prudente (impactos indiretos) e 50 milhões para nove municípios diretamente impactados, entre eles Panorama, Paulicéia e Ouro Verde. De uma maneira geral, todos os municípios da região de Presidente Prudente foram beneficiados. Desse valor, mais de R$ 622 mil foram destinados para intervenções em coleta e tratamento de resíduos sólidos – coleta seletiva – em Dracena. Ele também está visitando os municípios para ver como o dinheiro foi empregado.

José Lira também é coordenador estadual voluntário da Coesus – Coalização Não Fracking Brasil.