O sindicato dos bancários de São Paulo e Osasco decidiu em assembleia realizada nesta sexta-feira participar da paralisação marcada pelas centrais sindicais para segunda-feira, dia 19. A greve foi marcada como protesto contra a votação da reforma da Previdência, que deveria ser discutida na Câmara na próxima semana.
Mas a decisão do governo de intervir na segurança pública do Rio praticamente enterrou a votação da reforma. É que a Constituição não pode ser alterada em meio à vigência de uma intervenção federal – e a reforma é uma proposta de emenda constitucional.
Também devem participar da greve os bancários e metalúrgicos do ABC, além de professores particulares e municipais de São Paulo.
A paralisação entretanto perdeu força, já que os motoristas de São Paulo desistiram de aderir à greve geral.Outras entidades de representação, como a dos metroviários e a dos funcionários da CPTM, também não vão participar das paralisações. Sem a adesão do setor de transporte, o impacto do movimento acaba sendo menor.
Existe um protesto marcado para as 16h de segunda-feira na avenida Paulista, no centro de São Paulo. Mesmo sem participar da manifestação, os metroviários vão aderir ao ato e distribuir uma carta-aberta no metrô contra a reforma da Previdência.