Dezesseis pessoas foram presas no Núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual Serra do Mar, em São Luis do Paraitinga, interior paulista, por extração ilegal de palmito. A prisão foi resultado de uma operação integrada entre a Fundação Florestal e a Polícia Militar Ambiental.
A ação teve início na terça-feira (20). Na delegacia, a polícia identificou que alguns dos presos também estão envolvidos em outros crimes, como estupro e homicídio. Muitos deles também tinham antecedentes por crimes ambientais.
“A Unidade de Conservação, em conjunto com a Polícia Ambiental, vem no encalço dessa quadrilha desde 2016. Ao longo deste tempo, fomos seguindo vestígios, fazendo pequenas apreensões e, no final de 2017, percebemos que era uma quadrilha com grandes ramificações. Passamos a monitorar o modus operandi dessa quadrilha, até que conseguimos chegar a este surpreendente resultado. Esperamos com isso diminuir o corte ilegal que retirou inúmeras árvores de dentro do parque”, disse João Paulo Villani, gestor do parque.
Cada um dos presos recebeu três autos de infração: um pelo corte de espécies ameaçadas, outro por entrar em uma unidade de conservação ambiental portando objetos para o corte de vegetação e outro pelos danos ambientais provocados. Eles também vão responder pelo crime de formação de quadrilha. Os responsáveis serão condenados também ao pagamento de multa estipulada em R$ 40 mil, além da recuperação da área destruída.
Além das prisões, foram apreendidos celulares, facões, machados e veículos durante a operação.