Faltando uma semana para o feriado prolongado de carnaval, muitos já começam a se planejar para colocar o “pé na estrada” e viajar. No entanto, aqueles que optarem por cidades consideradas como áreas de risco por serem cercadas por matas e onde foram encontrados macacos mortos infectados com a febre amarela silvestre, devem se imunizar de forma antecipada. A vacina da febre amarela começa a fazer efeito no corpo dez dias após a aplicação.
Segundo a auxiliar de enfermagem da sala de vacina do Posto de Saúde ‘Dr Takashi Enokibara’, Irene Betoni, de segunda-feira até quarta-feira, 31, era baixa a adesão de pessoas que procuravam se vacinar porque irão viajar no carnaval. Irene disse que muitos já receberam a vacina outros procuram o serviço mais para obter informações.
Irene informou que na semana passada, a procura pela vacina foi maior em comparação a essa, principalmente por pessoas que moram em São Paulo e passavam férias na cidade.
Ainda segundo ela, o público maior em busca da vacina é de homens e mulheres, de 30 a 50 anos. Irene ressalta que muitos também vão à unidade de saúde para saber se já recebeu a dose da vacina, principalmente os idosos.
Para atender a demanda Irene conta que o posto de saúde adotou o sistema de distribuição de senhas, em que os cidadãos as retiram e aguardam para serem vacinados.
Conforme Irene, do dia 8 de janeiro até quarta por volta das 11h30, 187 doses da vacina da febre amarela foram aplicadas. A unidade oferece a dose completa e não fracionada.
Segundo ela, a vacina é aplicada a partir dos nove meses de idade. Aqueles acima dos 60 anos devem passar por avaliação médica antes de se imunizar, devido às adversidades que a vacina pode apresentar.
FEBRE AMARELA NO PAÍS
O Ministério da Saúde divulgou na terça-feira, 30, um novo balanço dos casos e mortes da febre amarela no Brasil. Conforme a pasta são 231 casos confirmados da doença, sendo que 81 pessoas morreram devido à infecção desde 1º de julho de 2017 até terça-feira. Em 2016/2017, de acordo com o Ministério da Saúde, 468 casos foram confirmados e 147 mortes foram registradas. Os dois estados mais afetados são São Paulo e Minas Gerais, com 108 e 77 casos confirmados, respectivamente.
