Depois de fechar no vermelho por três anos seguidos, a indústria brasileira voltou a crescer e fechou 2017 em alta de 2,5%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se do melhor resultado acumulado no ano desde 2010, quando a produção industrial havia avançado 10,2%.
Em dezembro, o setor registrou alta de 2,8% em relação a novembro – a maior desde junho de 2013, quando chegou a 3,5%.
No ano, quem puxou a expansão da indústria foi o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, que crescera 17,2%.
Na sequência, estão:
- indústrias extrativas (4,6%)
- Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%)
- Metalurgia (4,7%)
- Produtos alimentícios (1,1%)
- Produtos de borracha e de material plástico (4,5%)
- Celulose, papel e produtos de papel (3,3%)
- Máquinas e equipamentos (2,6%)
- Produtos do fumo (20,4%)
Das sete atividades com queda na produção, a indústria de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis recuou 4,1%, contribuindo negativamente para o resultado geral da indústria.
Entre as grandes categorias econômicas, os destaques partiram de bens de consumo duráveis (13,3%) – impulsionada pela fabricação de automóveis e eletrodomésticos – e bens de capital (6%), sob influência do aumento da produção de equipamentos de transporte (7,9%), de uso misto (18,8%) e para construção (40,1%).